Dc, eu não estou a comparar nada, mas sim a afirmar que dos Tridente, pegou-se em misseis das fragatas, comprou-se o kit para upgrade e executou-se a 8. O mesmo pode-se executar a quaisquer harpoon, ainda validos e capazes. Se são poucos, são, mas quantos misseis aim120 achas que a FAP tem? Se calhar até ficavas surpreendido com o número de Sidewinder... 
Mas na própria notícia que publicaste menciona o custo do upgrade dos ditos Harpoon, que se fica por aproximadamente 1.1 milhões de euros cada um. Já o custo de um Taurus novo, não foge muito disso. Logo, gastar por gastar, faz mais sentido um míssil de cruzeiro dedicado, e sobretudo que garanta maiores chances de sobrevivência à aeronave. Isto não quer dizer que não se deva certificar os F-16 para lançar os Harpoon (e modernizá-los, e até adquirir mais alguns), mas neste caso, sobretudo para a função anti-navio, que actualmente está limitada ao lançamento de bombas (por parte dos F-16).
Dinheiro para isso há, basta cumprir a meta da NATO. Convém lembrar que o estado das FA se deve à falta de investimento, e basta fazer a comparação daquilo que se diz que se gasta (1,5 ou 1,6%) com aquilo que, segundo os sucessivos OEs, realmente se gasta (0,96%). Quando comparamos o que se gasta por ano, ~2.3 mil milhões, com o que seria gasto com os 2% do PIB, ~4.6 mil milhões, vemos que, havendo vontade de seguir o que os restantes países europeus vão fazer, a margem financeira é considerável.
Neste caso concreto, dos Taurus, é uma subida de parada impressionante caso se confirme o interesse neste tipo de arma. E espera-se que não se fique por aí.