Abnegação, ou seja cumprir a missão com os meios dados.
É este o mote de quem manda...
Cps,
Isso sem dúvida alguma, por mais constrangedor que seja uma das nossas esquadras de combate estar a mencionar uma contramedida que é usada pelo menos desde a década de 1960, estando nós em 2022.

Deixa os homens comunicar.
Eles que comuniquem à vontade, porém corre-se o risco da Sr.ª D.ª MDN achar que um "flare" se trata de tecnologia de ponta. Qual "chaff", quais pods de guerra electrónica, qual carapuça!

O F-16 da esquerda parece ter apenas duas estações de armas. O da direita tem uma terceira não utilizada em cada uma das asas. É normal? Ou é ilusão de ótica?
O F-16 em primeiro plano está em pura configuração ar-ar, com 3 estações por asa em vez do máximo de 4. Leva os sempre presentes tanques de combustível de 370 USG nas estações 4 e 6, 2 AIM-9L/i nas posições 2 e 8, e finalmente outros dois nas pontas das asas, estações 1 e 9. O caça em segundo plano manteve montadas as 3 e 7 e para carga suspensa, é apenas essa a diferença, já que também estas podem ser usadas para mísseis ar-ar, num máximo de 6 AAM por avião.
Para maior endurance da missão e menor arrasto aerodinâmico, por vezes retiram-se hardpoints que não são absolutamente necessários à missão. No caso do aparelho em primeiro plano na foto, o F-16A OCU 15113, a retirada dessas duas estações foi equivalente à poupança de cerca de 150 a 200lbs de combustível, algo que por vezes faz a diferença para quem não tem reabastecedor.
Já agora, e só para finalizar, esta imagem dos 2 F-16A OCU foi retirada de uma "photo op" efectuada pela FAP e pela Esq. 201 Falcões antes do Euro 2004, para demonstrar que a Força Aérea era capaz de patrulhar e defender os céus do território nacional de uma possível incursão terrorista. Resquícios do 11 de Setembro, que ainda estava naquela altura bem fresco na memória de quase todos nós.