Sim, e perceberam também, que bastam alguns mísseis de cruzeiro, com munição de cacho, para destruir Monte Real...
OS "weather shelters", são isso mesmo...
Triste sina a nossa...
Só uma mera curiosidade. Uma vez que estão ou vão testar os nossos F-16 a utilizarem pistas improvisadas de auto-estrada..... não faria sentido estar a viabilidade de utilizarmos alguns dos túneis que temos para servirem de refúgio?
Assim de repente lembro-me da A4 sobre o Marão, com mais de 5km de extensão e centenas de metros bem dentro da montanha!
Ou a A24...... em Castro Daire!
Caso a ameaça seja a Rússia/eixo da Rússia com aliados seus, os russos dificilmente fariam ataques maciços ao ponto de precisarmos de esconder caças em túneis de autoestrada.
Num conflito contra a Espanha, em que a temos fronteira terrestre com eles, já seria diferente dada a proximidade geográfica.
À partida, dispersão pelas bases e usar shelters para esconder as aeronaves dos satélites, seria a prioridade.
Dividia em 3 "classes":
-hangares reforçados, para as aeronaves de alerta, tendo estas tipicamente uma localização mais fixa e previsível
-shelters metálicos, agrupados e individuais
-shelders amovíveis, como o exemplo abaixo
https://www.army-technology.com/contractors/field/rubb-building/Os shelters metálicos e amovíveis, até podia ter a sua fabricação contratada a alguma empresa local.
Outro passo seriam trabalhos para restaurar as pistas e placas de aeródromos de trânsito e bases aéreas, para receber F-16 sem problemas.
Só em placas individuais (para uma única aeronave, fora as outras placas):
-Na BA8 tens 38
-Na BA5 tens 44
-Na Ota tens 10
-Porto Santo 10
Shelters em metade destas placas, e de repente duplicam os alvos que os russos teriam que tentar destruir.
Acrescentem uns shelters assim nas outras placas:
O passo seguinte era ver internamente que outras infraestruturas aeronáuticas, nomeadamente pequenos aeródromos, seriam adequadas para determinadas aeronaves (exemplo C-295), e ver com a NATO qual seria o plano em termos de dispersão dos meios dos membros. Não me admirava de ver AWACS e aeronaves AAR, entre outras, a serem retiradas do centro da Europa.
Depois era preciso era defesa aérea, no mínimo de medio alcance.
É também preciso investir no armamento dos F-16, porque novamente ter quantidades ridículas de mísseis ar-ar, e tentar fazer ASuW contra navios de guerra com JDAMs não dá com nada.
E isto é o básico dos básicos. Depois vêm considerações tácticas, com base na origem da ameaça. Se a frente se limitar ao Leste da Europa é uma coisa. Se a frente chegar também ao Norte/Centro de África, e vier do Atlântico Sul, isto complica-se.