CG, os nossos C's estão mesmo a precisar de ser substituídos, se observarmos com maior cuidado algumas zonas da deriva os anos de serviço mostram bem o desgaste na estrutura exterior da aeronave.
Para quem tem 43 anos de serviço estão muito bons.
Já cumpriram, e muito bem, as suas missões na FAP, o descanso é mais que merecido.
80.000 HV para 5/6 aeronaves é obra!
Abraços
Claro que necessitam, meu caro amigo. Isso ninguém duvida, penso eu. Agora, precisavam era de ser substituídas por aeronaves com capacidades muito superiores, e não apenas algo superiores como é o caso em evidência. Era uma decisão que tinha que ter sido de cariz operacional e nunca político, numa área cada vez mais importante como é aquela do transporte aéreo táctico e estratégico (TAT/TAE). O caso dos A-7P Corsair II devia ter feito pensar muita gente, apesar do enorme salto tecnológico que foi a sua aquisição para uma Força Aérea que roçava a obsolescência.
Volto a frisar: o KC-390 Millennium até poderá vir a ser um bom aparelho para certo tipo de missões, porém em vários aspectos pouco ou nada vem acrescentar de significativo às capacidades que poderíamos vir a ter com a frota C-130 atempada e devidamente modernizada. E se a produção não chegar sequer à meia centena de unidades, gostava de saber quão viável se tornará a sua operação a nível de custos, manutenção e sobressalentes. Um eucalipto, que tudo seca à sua volta, é tudo aquilo que a FAP não precisa neste momento, nem para o futuro.
Pela ocasião do recente 44º aniversário dos Bisontes, tive a hipótese de chegar à fala com várias tripulações e quase todas se mostraram muito reticentes com as capacidades do KC-390 face aos concorrentes C-130J/J-30 e A400M. Apesar disso, estão (e só poderiam estar, obviamente) dispostas a dar o benefício da dúvida à aeronave brasileira.