Muito obrigado
tenho mais umas questões, é que nem de propósito o MDN ontem veio falar no assunto, ou seja, disse a tv, que vai falar coma FAP para adquirir dois kit, para o C-130
Li a uns anos aqui no fórum, que esse kit já tinha sido adquiridos e estavam num armazém.?
Como não vamos conseguir comprar canadair tao rapidamente, esses 3 milhões não dava para desenrascar a curto prazo?
O último Kit de MAFFS 1 foi para a sucata em 2006. Antes pouco foi usado e a partir de 1996 não teve qualquer uso. Passou-se o tempo a discutir a sua eficácia e se devia ser usado no estágio inicial ou não do fogo, e entretanto um apodreceu. A FAP ainda manteve o outro operacional mais uns anos, mas faz 20 anos que já não existem.
Saudações
P.S. O C130 tem mais de 70 operadores de mais de 2500 produzidos. Seis a sete usam os sistemas MAFFS 1 e 2. SE em Portugal acabaram por ser pouco usados e mais tarde sem qualquer uso, o mais provável é acontecer o mesmo novamente. Perde-se o dinheiro, faz-se mais discussões e debates que dá para encher páginas de jornais, telejornais e revistas, e no final será um sistema usado meia dúzia de vezes num ano (Média por exemplo da FAB).
Se vier a acontecer é muito provável que se repita o mesmo cenário.
Dos pouquíssimos países que tem o MAFFS, a maioria usa-los como meios de reserva e/ ou fazem combate a incêndios de forma diferente daquilo que acontece em Portugal. Pela nosso ordenamento do território e orografia, o combate a incêndios faz-se maioritariamente no interface urbano/florestal, os meios aéreos devem ser utilizados predominantemente como ataque inicial ou ataque sustentado contínuo e/ou suporte às operações terrestres imediatas, usa-se essencialmente água e não retardantes, pelo que não é possível deixar arder e combater a centenas de quilómetros do local inicial, numa situação mais favorável, como fazem os outros países com MAFFS.
Por isto, os meios mais eficazes são os meios anfíbios, capazes de reabastecer nas proximidades e voltar a fazer descargas em poucos minutos bem como fazer descargas em gravidade mais próximas ao solo ( Fireboss 50 pés, C515 100 pés e C130 ou kc390 150 pés)
Assim, os aviões anfíbios são muito mais eficazes e os equipados com o MAFFS, não sendo totalmente inúteis são muitooo menos eficazes, com investimento elevado além da menor manobrabilidade. Acresce o facto da FA não ter assim tantas aeronaves e estas serem cada vez mais ppto.