Quem já foi militar sabe que está dependente dos elementos de outras especialidades, principalmente os que foram de unidades ditas Operacionais, já que sem a logística estes não trabalham. A meu ver quem tem uma parte do mérito de algumas unidades funcionarem a nível operacional é a logística (cozinheiros, condutores, transmissões, ….), são eles que preparam as coisas nos exercícios.
Em todas as unidades se arranha, não existe nenhuma que não o faça, como dizia uma célebre pessoa, “O QUE OS OUTROS ARRANHAM NÃO ME DOI, DOI-ME AQUILO QUE EU ARRANHO”.
Em várias unidades existem bons militares, pujantes fisicamente e com alguma destreza, mas não se esqueçam que nem todos podem ser paraquedistas, comandos, fuzileiros, rangers, cada um deve ser bom naquilo que faz com a especialidade que tem.
Esta situação é fácil de ver nas provas militares.
Actualmente o curso de pára-quedismo já não é dado só por pessoal do QP, e a instrução não precisa ser dada só por pessoal do QP, porque á bons contratados que a sabem dar muitas vezes mais durinha que pessoal do QP.
O CTOE e o CTC tem militares que cheguem para a operacionalidade e para a formação, a recruta nestas unidades servem para uma razão, saber se a pessoa é bom militar ou não, mesmo que passem na recruta por norma no decorrer do curso desistem.
Não somos melhores que os outros somos diferentes