É uma coisa um bocado folclórica.
Na realidade existe um sentimento muito específico no Rio Grande do Sul, e em certa medida em Santa Catarina, que tem a ver com a revolução farroupilha.
Mas chamar um movimento autonomista de «independentista» é absurdo.
No entanto o argumento chegou a ser utilizado noutras revoluções.
Na revolução constitucionalista, em que o estado de São Paulo se revoltou contra o governo no Rio de Janeiro, os paulistas foram acusados de separatistas.
No entanto não havia intenções separatistas, mas sim a exigência de uma nova constituição.
Não pode haver nacionalismo sem haver por detrás do nacionalismo uma nação, uma língua e uma cultura com características próprias.
Não há mais que um Brasil.