Em primeiro lugar, há um problema chamato "No guito"
Depois, há outra questão.
Eu acho que apenas quatro fragatas vão ser modernizadas.
Ora as fragatas australianas, são originalmente seis e entraram ao serviço nos seguintes anos:
1980
1981
1983
1984
1992
1992
Duas, são contemporâneas da USS Sides, duas são ligeiramente mais novas e as outras duas são ligeiramente mais modernas que as Vasco da Gama.
Portanto, a modernização é feita em duas fragatas mais antigas e em duas fragatas relativamente modernas.
As fragatas Sides e Philip, foram comissionadas em 1980. Portanto, as seis fragatas australianas, com a excepção de uma, são todas mais modernas. E as mais antigas não vão sofrer upgrade nenhum.
A Australia, moderniza duas fragatas meio velhas, é verdade, mas fica com uma classe de quatro, com duas que são relativamente novas.
Para Portugal, gastar o dinheiro que custa o upgrade, em navios, todos eles mais antigos que os australianos, talvez não fosse a melhor opção.
Dito isto, é verdade que as capacidades das Perry ficam muito melhoradas. Uma das questões mais esquisitas, no entanto, é a manutenção de dois lançadores, porque segundo consta, para embaratecer os custos, os Harpoon, continuam a ser lançados do lançador antigo e os ESSM, utilizam o lançador vertical novo.
A não modernização das Perry portuguesas, será até uma boa noticia, porque enquanto os navios forem reconhecidamente velhos, haverá argumentação para adquirir outros, mesmo que em segunda-mão.
Mais urgente e necessária é a modernização das Vasco da Gama, que parece começar pelo CIWS, mas que, para fazer sentido, deverá passar também pelos ESSM, só que neste caso, utilizando o actual lançador.
Cumprimentos