Notícias do Exército Português

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TaGOs

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« Responder #45 em: Fevereiro 25, 2008, 01:27:57 pm »
A parte de meios operacionais do Exército no site foi actualizada. Já se encontram na lista os Leopard e os Pandur II.

http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... ionais.asp
 

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Howitzer

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« Responder #46 em: Fevereiro 27, 2008, 01:55:02 pm »
Citação de: "ShadIntel"
Citação de: "Howitzer"
Bom dia, aqui fica o meu primeiro post... hehe.

Faltam na verdade os M119 Light Gun, que se não estou em erro serão 12 no RA4 (não tenho a certeza), 1 na Academia Militar e 2 na EPA em Vendas Novas.

Podem acrescentar também 6 M114 155mm, que dia 1 de Abril entram de novo ao serviço na EPA, e mais tarde 6 no RA5.
Farão parte do novo GAC 155mm, que será composto por 3 baterias... que em 2010 serão equipadas de modelos M198.

http://www.wsmr-history.org/XM198.htm

Algum erro da minha parte façam favor de me corrigir.

Abraço.
Seja bem-vindo ao fórum, Howitzer.

Tem alguma fonte segura quanto à vinda de M198 em 2010 ? Imagino que sejam EDA americanos substituídos pelo M777 ?


Boa tarde.

A fonte é o próprio General CEME. Ou seja, a informação foi passado por ele em parada, após as comemorações do dia da Arma de Artilharia, em que o nosso CEME revelou ter decidido a criação do GAC 155mm.
Ficamos aguardar.

abraço.
 

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PereiraMarques

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« Responder #47 em: Março 03, 2008, 12:58:45 am »
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Como nem só de palavras se faz um Jornal,
seguindo o exemplo dos seus congéneres literários,
foi, há alguns anos, instituído o Concurso de
Fotografia do Jornal do Exército que, procurando,
igualmente, incentivar o espírito criativo e crítico
de militares e civis em relação aos assuntos
castrenses, pretende, também, angariar trabalhos
fotográficos para publicação. Este ano, o Júri
deliberou atribuir, apenas, uma Menção Honrosa à
fotografia "Treinar a Guerra em Paz", captada pela
objectiva de Pedro Manuel Monteiro. :wink:


http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... %20do%20Exército%2048%20Anos.pdf
 

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Duarte

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« Responder #48 em: Março 03, 2008, 01:20:30 am »
Citação de: "TaGOs"
A parte de meios operacionais do Exército no site foi actualizada. Já se encontram na lista os Leopard e os Pandur II.

http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... ionais.asp


Esta fonte também indica que tanto a BriMec, como a BrigInt estão equipadas com obuses autopropulasados M-109A2 ! Devem ser 3 por cada brigada..  :?: Alguém sabe o que se passa?

Talvez haja intenção de equipar a BrigInt com uma bataria de M-114 de 155mm e uma de M-1092A até a chegada dos novos obuses de 155mm?
слава Україна!
“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"
The Only Good Fascist Is a Dead Fascist
Trump é o novo Neville Chamberlain, mas com o intelecto de quem não conseguiu completar a 4a classe.
 

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Howitzer

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« Responder #49 em: Março 05, 2008, 07:42:10 pm »
Citação de: "Duarte"
Citação de: "TaGOs"
A parte de meios operacionais do Exército no site foi actualizada. Já se encontram na lista os Leopard e os Pandur II.

http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... ionais.asp

Esta fonte também indica que tanto a BriMec, como a BrigInt estão equipadas com obuses autopropulasados M-109A2 ! Devem ser 3 por cada brigada..  :?: Alguém sabe o que se passa?

Talvez haja intenção de equipar a BrigInt com uma bataria de M-114 de 155mm e uma de M-1092A até a chegada dos novos obuses de 155mm?


Boa noite.

As ZMA e ZMM não estão equipadas por M119... deve ser lapso. Mas pelo menos eles não estão lá  :wink:
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #50 em: Março 06, 2008, 10:16:35 am »
Citação de: "PereiraMarques"
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Como nem só de palavras se faz um Jornal,
seguindo o exemplo dos seus congéneres literários,
foi, há alguns anos, instituído o Concurso de
Fotografia do Jornal do Exército que, procurando,
igualmente, incentivar o espírito criativo e crítico
de militares e civis em relação aos assuntos
castrenses, pretende, também, angariar trabalhos
fotográficos para publicação. Este ano, o Júri
deliberou atribuir, apenas, uma Menção Honrosa à
fotografia "Treinar a Guerra em Paz", captada pela
objectiva de Pedro Manuel Monteiro. :D
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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EB

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« Responder #51 em: Março 17, 2008, 09:19:51 am »
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Faltam 1500 homens ao Exército

A questão dos recursos humanos, sejam eles oriundos do chamado Quadro Permanente ou com origem no voluntariado e pessoal contratado, é um problema transversal às Forças Armadas portugueses, tal como o é a aparente incapacidade de o Estado proceder à modernização do seu sector militar.

De facto, se bem que Exérciro, Marinha e Força Aérea tenham problemas específicos, é nos recursos humanos que todos coincidem nos níveis de preocupação. A ideia que fica é que não há ainda uma ideia de conjunto sobre o que realmente se pretende no campo do recrutamento, numa altura em que já passaram quatro anos sobre o fim do SMO (Serviço Militar Obrigatório). Os problemas são muitos, mas ainda não foi encontrada a panaceia para uma questão estratégica. É essa situação que o "Jornal de Notícias" procura retratar.

O Exército vai começar a usar os tradicionais táxis como meio de chamar voluntários, através da inserção de publicidade nos veículos que apela à entrada dos jovens nas fileiras, soube o JN junto de fonte militar.

O objectivo é colmatar, em particular, a falta de praças, uma vez que a nível dos oficiais e sargentos não tem havido problemas, numa altura em que a alteração da política dos incentivos, em particular o fim da facilidade de acesso à GNR, começa a ser sentido nos ingressos nas fileiras.

A lacuna de praças acaba por ser um contra-senso quando este ano já estão a chegar meios militares mais modernos ao Exército, em particular as viaturas blindadas de rodas, que cortam com a tradicional ideia de obsolescência de recursos do ramo terrestre das Forças Armadas.

A par, é previsível a chegada em Setembro dos primeiros novos carros de combate Leopard 2A6, mas por desenhar está ainda o processo de substituição da G-3, a aquisição de helicópteros e novas viaturas de rodas, uma modernização com que o Exército conta também para chamar os jvens às fileiras.

O Estado-Maior do Exército confirmou a informação e adiantou que a medida surge inserida numa campanha mais vasta para assegurar um fluxo permanente de voluntários para o ramo.

As primeiras experiências com os táxis enquanto veículos de publicidade já começaram no Algarve, concretamente em Faro. Estão a circular dois veículos com os dísticos do Exército e apelo à integração nas fileiras.

Os trabalhos estão a ser orientados pela Direcção de Obtenção de Recursos Humanos do Comando de Pessoal do Exército, localizado no Porto, estando a ser avaliados os custos de conjunto. No objectivo do Exército está também a realização de campanhas na comunicação social, numa ideia final de alimentar a componente operacional do Exército (ver caixa).

Em causa está uma lacuna de 1500 militares, na classe de praças, para chegar a um efectivo ideal de 14 500 homens e mulheres, um problema que tem vindo a ser sentido desde há um ano, com custos ainda mal avaliados, mas em que os receios passam por uma dificuldade em conseguir manter uma força estável e que permita estabelecer um correcto planeamento.

O problema já foi levantado pelo próprio chefe de Estado- -Maior do Exército, general Pinto Ramalho, aquando do seu discurso no dia do ramo, em Leiria. As soluções têm vindo a ser estudadas e acompanhadas pela divulgação da imagem do Exército nos mais diversos locais e eventos, desde feiras às escolas, passando por autarquias e até associações de bombeiros voluntários, no sentido de sensibilizar os jovens para a entrada nas fileiras.

As acções de divulgação têm sido igualmente acompanhadas por medidas mais institucionais, internas, com o reconhecimento de cursos pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).

A seguir Problemas na Marinha com a origem dos recrutas  



in Jornal de Notícias, 17Mar2008
"Dos Fracos Não Reza a História"
 

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comanche

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« Responder #52 em: Março 27, 2008, 03:04:58 pm »
Defesa: Falta de sistema antiaéreo de media altitude diminui resposta de Portugal - CEME

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Marinha Grande, Leiria, 27 Mar (Lusa) - O chefe do Estado-Maior do Exército defendeu hoje a compra de um sistema de defesa anti-aéreo de média altitude para completar os equipamentos existentes para distâncias mais curtas, alguns dos quais necessitam de substituição a curto prazo.

Durante um exercício de fogos reais de antiaéreas que teve lugar numa praia da Marinha Grande, o general Pinto Ramalho admitiu que o sistema de defesa português nesta área só será completo com a aquisição de um sistema de defesa contra alvos de média altitude.

O exercício de hoje envolveu disparos contra alvos voadores de mísseis Chaparral (assentes em lagartas) e Stinger (uso a pé) e de canhões de 20 milímetros mas, numa situação de conflito real, as aeronaves inimigas poderiam voar acima dos cinco quilómetros de altitude, sobrevoando o território nacional imunes à artilharia.

Por isso, um "sistema de defesa de média altitude é credibilizante" para a protecção nacional, permitindo o combate a um "meio aéreo que suba acima da altitude de empenhamento" dos recursos existentes, que se limitam à baixa e muito-baixa distâncias.

"É necessário que haja outro sistema que impeça que eles (os adversários) fujam", explicou Pinto Ramalho, salientando que esses equipamentos estão a ser estudados pela hierarquia e deverão ser uma das propostas de aquisição do Exército no quadro da revisão da Lei de Programa Militar (LPM).

Também o equipamento português de defesa antiaéreo mais evoluído, os mísseis terra-ar Chaparral, está a atingir o seu prazo de validade tecnológica (cuja base estrutural data dos anos 60 embora tenha sofrido várias modernizações) já que, dentro da Nato, somente a Turquia ainda utiliza este sistema.

A LPM previa a sua substituição a partir de 2010 mas Pinto Ramalho aponta 2012 como a data mais provável para iniciar o processo de aquisição de novos equipamentos, que representará o maior esforço financeiro do Exército de modernização depois dos novos helicópteros e dos carros de combate.

O objectivo é dotar o país de "sistemas de armas credíveis e actuais que possam ser parceiros num contexto internacional e multinacional", uma situação que actualmente Portugal cumpre, mas com dificuldade.

"Há hoje sistemas melhores, mais adequados, com maior tratamento da ameaça e maior capacidade de empenhamento e de contra-medidas", explicou Pinto Ramalho.

"Como em tudo na vida ou vamos evoluindo ou perdemos capacidade" operacional, acrescentou, elogiando a "capacidade técnica, de formação e aptidão dos nossos apontadores".

"Provavelmente nunca seremos novidade nos recursos materiais que apresentarmos no campo de batalha mas seremos certamente reconhecidos pela qualidade dos nossos recursos humanos", salientou o chefe do Estado-Maior do Exército.

No ano passado, num exercício semelhante, dos oito mísseis Chaparral que deveriam ser disparados, todos falharam o objectivo, uma situação que motivou alguma apreensão na preparação da operação deste ano.

Desta vez, dos seis mísseis disparados (dois Stinger e quatro Chaparral), três acertaram efectivamente, dois "acertaram tecnicamente" (passaram tão próximo do alvo que se ele fosse uma aeronave teria sido destruída) e somente um falhou.

Para Pinto Ramalho, foi uma experiência "extremamente encorajadora" e o "Exército deu uma demonstração daquilo que é capaz", cumprindo as missões que lhes estão incumbidas.

O exercício de hoje foi também o primeiro que teve uma mulher como apontadora de um dos mísseis Chaparral, que acertou no alvo.

No final da sessão de tiros, a militar Ana Almeida, oriunda do Seixal e a prestar serviço em Santa Margarida, considerou que a sua participação é "um orgulho" para si mas também para os seus camaradas mais próximos.

"Eu tinha que acertar", disse, minimizando o facto de ter sido a primeira mulher portuguesa a disparar um míssil numa sessão de fogo real.

"Nós na tropa somos todos homens e damos apoio" uns aos outros, disse, rejeitando ter tido um tratamento especial por ser mulher pelos seus colegas de armas.

No exercício, participaram 230 militares de várias unidades operacionais do continente e estiveram também convidados estrangeiros para assistir às operações.

 

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Jorge Pereira

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« Responder #53 em: Março 30, 2008, 06:40:34 pm »
Vejam o vídeo do exercício nesta reportagem:

:arrow: Vídeo
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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typhonman

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« Responder #54 em: Março 31, 2008, 12:19:10 am »
Espero que escolham o NASAMS.
 

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Lancero

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« Responder #55 em: Março 31, 2008, 01:10:24 pm »
Ainda,







Citar
Um militar demonstra o funcionamento de um missil Stinger durante o exercício "Relâmpago 08" com fogo real, no Pinhal de Leiria, Marinha Grande, 27 de Março de 2008. PAULO NOVAIS/LUSA
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Ricardo

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« Responder #56 em: Abril 02, 2008, 07:31:31 pm »
Alguém consegue identificar este detector de metais (minas)?

 
« Última modificação: Abril 18, 2008, 06:21:14 pm por Ricardo »
 

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tyr

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« Responder #57 em: Abril 03, 2008, 12:53:47 am »
o detector de metais  (detectores de minas não existem) é o MIDAS de origem sul africana.
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #58 em: Abril 03, 2008, 10:51:40 am »
Citação de: "Ricardo"
Alguém consegue identificar este detector de metais (minas)?





Olha o sôcomandante ao fundo... c34x
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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ricardonunes

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« Responder #59 em: Abril 07, 2008, 12:18:37 pm »
Brigada Mecanizada bloqueada a sul do Tejo

A Presidência da República recebeu há cerca de dois meses, a seu pedido, informações sobre a situação de quase bloqueio, a sul do Tejo, em que se encontra a Brigada Mecanizada do Exército, soube ontem o DN.

A situação resulta da inexistência de pontes, num raio de 60 quilómetros, com capacidade para aguentar - ou ser atravessadas - os meios pesados que estão aquartelados em Santa Margarida, que será reforçada a partir de Setembro com 37 carros de combate Leopard 2A6 (ainda mais pesados, onde o Estado vai investir cerca de 52 milhões de euros).

Este campo militar tem três pontes sobre o Tejo a distâncias relativamente curtas: Constância (a mais próxima), Abrantes e Chamusca (ambas envelhecidas e a recuperar, a primeira integrada no IC9 e a segunda no IC3). Mas, quando a Brigada precisa de deslocar os meios pesados, tem de percorrer 60 quilómetros até à ponte Salgueiro Maia, em Santarém, para atravessar o rio. Tomando como referência as oficinas de manutenção do Exército no Entroncamento, os carros de combate M60A3 andariam cerca de 15 quilómetros através de uma ponte em Constância - em vez dos cerca de 120 a que são obrigados via Santarém, explicaram duas das fontes ao DN.

"Cerca de um terço da força operacional [correspondente a uma das três brigadas] do Exército está bloqueada a sul do Tejo", declarou um oficial do ramo.

O Exército, tanto na informação enviada no início do ano ao Palácio de Belém como num documento produzido no tempo do ex-ministro da Defesa Paulo Portas, sustentou, segundo fontes do ramo, que a melhor solução reside numa nova ponte em Constância - alternativa à actualmente existente, controlada por semáforos e onde se circula num único sentido de cada vez.

O presidente da Câmara Municipal de Constância, António Mendes (independente eleito pela CDU), alertou ontem para a existência de outros nós por desatar sem uma nova ponte no concelho. Por um lado, as dificuldades de circulação que enfrentam os cerca de 4000 veículos que atravessam diariamente a antiga ponte rodoviária - limitada ao máximo de 10 toneladas e em risco de encerrar, apesar dos trabalhos ali realizados após a tragédia de Entre-os-Rios. Por outro, estão em causa os acessos ao chamado 1º CIRVER (unidade de tratamento de resíduos perigosos) no ecoparque da Chamusca, com inauguração prevista para Junho, e a outro a abrir meses depois.

"É um problema que o Governo tem em mãos. Não sei como vai ser resolvido", sublinhou o autarca, pois, com base nos estudos de impacto ambiental, "o CIRVER foi licenciado com base na construção de uma ponte sobre o Tejo em Constância (por ficar mais próxima daquele ecoparque) e para evitar a travessia de povoações". Sem ela, frisou, "terão de rever as acessibilidades".

Quanto ao Exército, os problemas não se restringem à mobilidade da Brigada Mecanizada. Com base em informações da autarquia de Constância, o ramo já antecipa os efeitos do fecho da ponte ferroviária que está junto à fábrica de celulose do Caima. "A maioria do pessoal de Santa Margarida é do norte. Tendo de vir pela ponte de Abrantes, são mais 40 quilómetros de viagem. Os que optarem pela da Chamusca, demoram mais de uma hora" do que agora precisam para ali chegar.

DN
Potius mori quam foedari