Para os amantes do estado fascista da UN, do Estado Novo
do chefe supremo: Goa, Damão e Diu. Se isto não é suficiente, posso continuar com Angola, Guiné-Bissau e Moçambique. Assim todos serão capazes de ver como o chefe supremo tinha uma boa visão e sempre tentou defender a Pátria
1948: A 27 de Fevereiro, o Governo da União Indiana solicita ao Governo português que se iniciem negociações quanto ao futuro das colónias portuguesas na Índia.
A 15 de Julho, o Governo português responde declarando que a questão apresentada "não se pode discutir e muito menos aceitar para ela a solução que se lhe propõe".
1953: Salazar afirma que se Nehru recorrer à força negará ao mundo a sua política pacifista.
A 11 de Junho, o governo indiano retira de Lisboa a sua missão diplomática, mantendo os portugueses a sua em nova Deli.
Nos finais do ano, a União Indiana institui o bloqueio a Goa. Exigências de visto paralisam a circulação de pessoas e funcionários portugueses entre Goa, Damão e Diu e os enclaves de Dadrá e Nagar-Aveli.
1954: A 22 de Julho, cidadãos da União Indiana, vinda daquele país, alguns armados e enquadrados por forças regulares da Polícia e de tropas de reserva, assaltam o enclave de Dadrá, onde morrem em combate, o subchefe da Polícia e o guarda António Fernandes. O mesmo processo é utilizado horas depois, no assalto ao enclave de Nagar-Aveli.
Em discurso proferido, em 30 de Novembro, na Assembleia Nacional, Salazar afirma que considera Goa indefensável. 1955:
A 8 de Agosto, a União Indiana decide encerrar a legação portuguesa em Nova Deli.
No parlamento indiano Nehru afirma: "Nós não estamos dispostos a tolerar a presença portuguesas em Goa, ainda que os goeses queiram que eles aí estejam".
1956: Elementos provenientes da União Indiana violam as fronteiras, roubam e causam mortos e feridos entre a população e o pessoal da Polícia.
O embaixador Marcello Mathias defende, junto de Salazar, que o problema de Goa seja resolvido por referendo. Salazar, em Conselho de Ministros, expõe o assunto nesses termos mas os ministros da Defesa e dos Negócios Estrangeiros levantam as maiores objecções. A situação mantém-se inalterável.
1957: O general Humberto Delgado, candidato à presidência da República, defende o plebiscito para a resolução do caso do Estado da Índia. 1958: Em Goa, Damão e Diu continuam, quase diariamente, as incursões de agentes indianos, os roubos de bens e as agressões a goeses.
A 4 de Dezembro, chega a Goa o novo e último governador-geral da Índia Portuguesa, general Manuel António Vassalo e Silva.
1960: Um importante núcleo de goeses, contrário à política do Governo central mas evidenciando repúdio pela integração na União Indiana, prepara um Projecto de Estatuto de Autonomia Administrativa e Financeira do Estado da Índia, que é enviado para Lisboa e rejeitado pelo chefe de estado. Um grupo de destacadas figuras de Goa, sabendo que o primeiro-ministro da Grã-Bretanha MacMillan se dispõe a servir de medianeiro no caso de Goa, envia ao presidente da República um telegrama pedindo que sejam ouvidos os goeses nessa mediação e reclamando plena autonomia administrativa e financeira - pedido que o governo de Lisboa recusa. 1961: Khrishna Menon, ministro indiano da Defesa, pressiona Nehru no sentido de este ordenar o ataque a Goa.
Salazar não acredita que este se concretize. Recrudescem em Goa acções de que resultam mortos e feridos.
Verifica-se grande concentração de de meios militares indianos em redor das fronteiras de Goa, Damão e Diu. Do facto é avisado o Conselho da Segurança das Nações Unidas.
Ao largo de Damão e Diu cruzam-se navios de guerra indianos e ao largo do porto de Mormugão paira uma poderosa esquadra. Aviões de combate indianos violam o espaço aéreo português.
Datados de 14 de Dezembro, são recebidos pelo governador-geral dois telegramas do presidente do Conselho. O primeiro refere que há que contar com o pior e exorta as forças armadas do Estado da Índia ao sacrifício total. O segundo confirma que no dia imediato a União Indiana desencadeará o ataque.
Na noite de 17 para 18 de Dezembro, a União Indiana, com um exército de cerca de 50 000 homens, dispondo de moderno material de guerra e apoiado por poderosas forças aéreas e navais, invade e ocupa os territórios de Goa, Damão e Diu, defendidos por cerca de 3500 homens, deficientemente armados e municiados.
A resistência portuguesa distingue-se nas guarnições da ilha da Angediva, Forte de Aguada, Damão, Diu e aviso Afonso de Albuquerque.
No dia 19, dá-se a rendição das tropas portuguesas, que ficam prisioneiras das forças indianas durante cerca de seis meses.
FontesO grande chefe supremo, o homem que sabia tudo, que era o melhor de todos os portugueses
Salazar numca quis ouvir falar da unica solução possível: autonomia, federalismo, etc ...
Quem perdeu o Ultramar foi ele a não querer houvir os outros ![/u]
Portanto outros já tinham compreendido e muito mais cedo, que seija Henrique Galvão, H. Delgago, Spínola, os diferentes governadores de Angola, Mocambique ou Guiné- (e isto antes de 1961), ....