Russia invade Geórgia

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nelson38899

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« Responder #345 em: Agosto 23, 2008, 08:24:58 pm »
Israel não vendeu outros equipamentos à Geórgia, pois ao que parece realizou um acordo com a Rússia, ou seja, a Rússia não vendia o sistema S300 à Síria e Israel não vendia sistema de armas à Geórgia.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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André

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« Responder #346 em: Agosto 23, 2008, 08:37:59 pm »
Citação de: "Scarto"
André,segundo informações dos próprios russos,teria sido um SA-15(?) que teria abatido o TU-22.
Além disso,a Geórgia tem ou tinha Buk-m1(não sei se é a designação correcta) exportados pela Ucrania...

As ditas armas ultra sofisticadas,eram UAV,e updates os sistemas de misseis anti-aereos.Israel recusou-se a vender outros tipos de armamento,por não querer prejudicar as relações com a Russia.


OK Scarto rendo-me as evidências ...  ys7x9  :oops:

 

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legionario

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« Responder #347 em: Agosto 24, 2008, 07:56:12 pm »
Por aqui circulam noticias em como havia nao so material dos paises que referi mas tambem que havia oficiais americanos a dirigir o tiro das rampas lança foguetes (...nao fixei o modelo) que seriam uma versao moderna dos "orgaos de Staline" .

Penso que ja foi aqui dito, que durante o ataque da Georgia, foram mortos 10 soldados deste pais, abatidos pelos proprios compatriotas !  ...esquisito :(
 

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papatango

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« Responder #348 em: Agosto 24, 2008, 08:58:51 pm »
É engraçado que os americanos estivessem a ajudar um exército ex-soviético a disparar um sistema «burro» como o BM-21.

O BM-21 caracteriza-se exactamente por ser fácil de utilizar, carregar e disparar.

Material americano, só os Hummer e eventualmente armamento ligeiro, o que é perfeitamente normal, pois se os americanos auxiliaram a Georgia, não é estranho que se encontre material americano. Esquisito seria se não se encontrasse.

Os russos são paranóicos. Em Portugal o embaixador da Rússia fez uma figura absolutamente cretina, ao mostrar a primeira página de um jornal português, onde se mostrava o condutor de um camião russo.
O embaixador afirmava que o condutor tinha cara de americano e isso era uma prova evidente de ingerência americana.

Na Sky News, eu vi aquela mesma imagem (em movimento), mas tratava-se de um comboio de viaturas russas...

Quanto aos disparos contra as próprias tropas são algo muito comum.
Os russos por exemplo (e não sei se alguma vez isto virá a ser confirmado) terão abatido alguns dos seus aviões Su-25 que foram confundidos com aviões georgianos (que são iguais).
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Rui Conceicao

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« Responder #349 em: Agosto 25, 2008, 12:23:26 am »
Os Georgianos abateram 6 aviões Russos e danificaram outro
Hoje dia 12 de Junho de 2006, dois F 18 Espanhois
faziam exercicios sobre territorio Portugues(concelho de Mértola, entre 8am e 9am)
 

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Ataru

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« Responder #350 em: Agosto 25, 2008, 04:01:36 pm »
Citar
Russian parliament votes to recognise Georgia breakaway regions

Russia's parliament voted unanimously to recognise the independence of Georgia's two breakaway regions today in a direct challenge to the West.

The Federation Council voted 130-0 to ask President Dmitri Medvedev to recognise South Ossetia and Abkhazia as independent states. Russia's lower house of parliament, the Duma, followed shortly after with a 447-0 vote in favour of recognition.

The votes throw down the gauntlet to the West over its support for the democratic regime of President Mikheil Saakashvili in Georgia. The final decision will rest with Mr Medvedev, who has already declared his readiness to "make the decision which unambiguously supports the will of these two Caucasus peoples".

It remains to be seen if he will defy intense international pressure by recognising the two regions. The United States, European Union and Nato have all backed Georgia's territorial integrity, including South Ossetia and Abkhazia.

The Kremlin is certain to point to the precedent established in Kosovo, against Russia's ally Serbia, to justify any decision to recognise the two regions. But Mr Medvedev may stall any decision and use the parliamentary vote as a political lever to extract concessions over the continuing presence of Russian "peacekeepers" on Georgian soil.

Having fought two bitter wars to crush Chechnya's aspirations for independence from Russia, the Kremlin will also be nervous about establishing a precedent for separatist sentiment within its own borders.

The West has demanded a full withdrawal of Russian troops stationed at "peacekeeping" checkpoints deep inside Georgia, something Moscow rejects. The deputy chief of the general staff risked a further backlash today by telling reporters in Moscow that soldiers would inspect cargo coming in and out of Georgia's Black Sea port of Poti.

"The Russian contingent is carrying out patrolling duties in Poti. Within the framework of those tasks is the regular inspection of cargo which is brought in and out of the port. These checks are carried out on a regular basis," Colonel-General Anatoly Nogovitsyn said.

President Saakashvili accused Russia of attempting to "change Europe's borders by force" following the war over South Ossetia. He told the French newspaper Liberation that the move would have "disastrous consequences" for Russia too.

"It is a classic invasion which has nothing to do with international law," he said, adding that the ceasefire negotiated by President Sarkozy of France had been a "rescue operation" that prevented Russian tanks entering the Georgian capital Tbilisi.

South Ossetia's separatist leader, Eduard Kokoity, told the Federation Council that Russia had averted "genocide" in his region, which had more grounds than Kosovo to claim independence. Abkhazia's president Sergei Bagapsh said: "Neither Abkhazia nor South Ossetia will ever again live in one state with Georgia."

Experts suggested that Mr Medvedev would avoid full recognition, though the influence of Vladimir Putin, the Prime Minister, may be decisive in ignoring Western pressure.

Mr Putin detests Mr Saakashvili and was very visibly in charge of the military operation against Georgia, relegating Mr Medvedev to a spectator.

"Right after the conflict with Georgia, Russia would look very indecent if it immediately annexed South Ossetia and Abkhazia," Yevgeny Volk, of the US-based Heritage Foundation, said. "Russia will be perfectly content if they are pseudo-independent states," Mr Volk added, drawing a parallel with Northern Cyprus, which is only recognised by Turkey.

The EU has grown increasingly exasperated at Russia's refusal to withdraw its troops completely from Georgia. Mr Sarkozy, who holds the rotating EU presidency, yesterday called an emergency summit for September 1 to discuss relations with Russia.

But divisions within Europe over the best response to Russia's first military intervention since the end of the Cold War were quickly exposed in remarks by Bernard Kouchner, the French Foreign Minister. He told France Inter radio that, despite problems in the relationship, "we are not talking about sanctions" against Russia.
Greater Portugal = Portugal + Olivença + Galiza and the Eonavian Region + border villages that speak galaico-portuguese dialects + Cape Verde + St. Tomé and Principe + Cabinda + Timor
 

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André

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« Responder #351 em: Agosto 25, 2008, 04:07:51 pm »
Precipitação do Kremlin pode ter consequências catastróficas, diz analista

A Rússia tem o direito moral total de reconhecer a independência da Abcásia e da Ossétia do Sul, mas este passo terá consequências catastróficas para Moscovo, considerou esta segunda-feira Anatoli Adamichin.

«Os dias passados mostraram que a Rússia não deixou dúvidas de que responderá de forma extremamente dura a qualquer atentado aos seus interreses. Os militaristas georgianos receberam uma lição pesada. O mundo reagiu de forma diferente a ela, mas ela foi compreendida por todos», escreve o antigo vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia no diário electrónico www.Gazeta.ru.  

Defendendo que a Rússia tem todo o direito de apoiar a Ossétia do Sul e a Abcásia, chama a atenção para que, «do ponto de vista do Direito Internacional, isso é mais complicado, porque ele apresenta dois princípios: integridade territorial e direito dos povos à autodeterminação, não dando prioridade a nenhum».

Segundo ele, «os Estados Unidos e outros países ocidentais, sozinhos ou nas fileiras da NATO, violaram tanta vezes o Direito Internacional que este se dividiu em dois: o direito dos compêndios e da Carta da ONU e as regras de comportamento que são estabelecidas para os países da NATO (mas não para os outros) pelos próprios».

«No presente caso, a Rússia jogou segundo as regras ocidentais, adaptando o Direito Internacional às suas acções», considera.

O diplomata russo defende que, não obstante o direito moral e «as novas regras internacionais», a Rússia não deve reconhecer a Ossétia do Sul e a Abkházia «quando tem lugar uma polémica agudíssima entre a Rússia e o Ocidente... próxima do confronto aberto».

Anatoli Adamichin frisa que a precipitação da Rússia terá consequências pesadas para o país.

«Provocaremos um trauma sério nos georgianos simples... As pessoas podem estar descontentes com o seu Governo, mas ficam do lado dos seus dirigentes se uma potência estrangeira se ingere nos assuntos do país», refere.

«A nossa decisão, continua, não agrada a muitos na Comunidade dos Estados Independentes e, antes tudo, agudizará as relações com a Ucrânia».

A decisão de Moscovo poderá também aumentar a campanha anti-russa nos EUA e contribuir para a vitória do republicano MacCain sobre o democrata Obama.

«A agudização joga sempre a favor dos falcões republicanos», sublinha.

«Não se pode desprezar também a reacção da União Europeia, o nosso principal parceiro económico no Ocidente. Numa situação de 'cabeça contra cabeça', é difícil esperar que a UE vá neutralizar as surpresas americanas», acrescenta.

Adamichin prevê que o Kremlin irá desagradar à China «porque para ela a integridade territorial é um problema» e terá problemas com a Sérvia.

«Consideramos sempre que o Kosovo é um erro crasso de Washington e seus aliados, e vamos seguir o cenário kosovar», precisa.

«Por fim, considera, a nossa decisão precipitada de reconhecer a Ossétia do Sul e a Abcásia pode provocar uma onda de separatismo e terrorismo no Cáucaso».

TSF

 

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FoxTroop

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« Responder #352 em: Agosto 25, 2008, 04:35:39 pm »
Penso também, que será um erro, por parte da Russia, reconhecer a independencia dessas duas regiões.

Acredito mais ser um aviso da unidade politica da Russia sobre este assunto (voto por unanimidade), de que não existem duvidas que todas as forças politicas do país estão de acordo sobre o que fazer em caso de mais avanços na esfera de influencia de Moscovo.

Penso também que o mundo entendeu a mensagem russa. Por muito que falem no Ocidente, Moscovo é um parceiro demasiado importante em assuntos muito mais sérios para que medidas duras possam ser tomadas.
 

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FoxTroop

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« Responder #353 em: Agosto 25, 2008, 05:31:17 pm »
No Finacial Times, Batu Kutelia (vice-ministro da defesa georgiano) declarou que o seu país não estava preparado para a forma como a Russia reagiu ás acções militares da Georgia na Ossétia do Sul. Essas declarações vêm ao encontro das proferidas hoje pelo embaixador americano em Moscovo, John Baierly, de que as forças armadas russas tiveram razões para responder ao ataque das forças armadas georgianas.

O Sakanavilli disse também no Liberation "Pensei que era um bluff (dos russos) e que podíamos parar tudo. Pensei que um ataque a ter lugar seria através da Abkasia e cometi um erro. http://www.liberation.fr/actualite/monde/347379.FR.php
 

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legionario

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« Responder #354 em: Agosto 25, 2008, 09:02:18 pm »
o Sakana-willi  é novo, nao pensa ! :):):)
 

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Rui Conceicao

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« Responder #355 em: Agosto 25, 2008, 09:02:53 pm »
Volto a dizer que os separatismos de algumas republicas da Rússia vão passar a ser vistos de outra maneira, devido a atitude da Rússia para com a Geórgia.
Hoje dia 12 de Junho de 2006, dois F 18 Espanhois
faziam exercicios sobre territorio Portugues(concelho de Mértola, entre 8am e 9am)
 

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« Responder #356 em: Agosto 25, 2008, 09:08:33 pm »
E vamos ter ai ja a seguir a questao da Bielorussia, que os leaders ocidentais apelidam de ultima ditadura da europa...(é ditadura certo, mas nao é a unica...) .
Quando se começa a utilisar esta linguagem, quer dizer que o pais ja esta na lista...
Os bielorussos que se preparem para ser libertados eheheheh
 

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Ataru

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« Responder #357 em: Agosto 25, 2008, 09:14:47 pm »
A Bielorrusia não é aliada da Rússia?
Tinha essa ideia... Se se confirmar então dúvido que se metam com ela
Greater Portugal = Portugal + Olivença + Galiza and the Eonavian Region + border villages that speak galaico-portuguese dialects + Cape Verde + St. Tomé and Principe + Cabinda + Timor
 

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« Responder #358 em: Agosto 25, 2008, 09:34:16 pm »
Bielorussia é Russia. Só mesmo querendo guerra aberta é que alguem vai lá. Seria giro de ver tropas ocidentais em Minsk. Para os Russos, Minsk é tão russa como Smolesk ou Moscovo. É completamente impensavel
 

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Ataru

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« Responder #359 em: Agosto 25, 2008, 09:37:12 pm »
lol pois... Qualquer dia a russia decide anexar pacificamente a bielorrusia e militarmente os estados balticos para poder unir-se de novo a kalingrado loool
Greater Portugal = Portugal + Olivença + Galiza and the Eonavian Region + border villages that speak galaico-portuguese dialects + Cape Verde + St. Tomé and Principe + Cabinda + Timor