BA4 - Base das Lajes

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Lightning

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Re: BA4 - Base das Lajes
« Responder #45 em: Janeiro 06, 2014, 11:55:48 pm »
Vídeo da Esquadra 711 - Albatrozes, esquadra de busca e salvamento (actualmente extinta) que operou aviões C-212 Aviocar e helicópteros SA-330 Puma nos Açores, o filme foi realizado em 2004.

 

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HSMW

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Re: BA4 - Base das Lajes
« Responder #46 em: Agosto 08, 2014, 12:10:02 am »
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Turlu

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Re: BA4 - Base das Lajes
« Responder #47 em: Agosto 14, 2014, 04:18:09 pm »
De acordo com notícia hoje difundidad pela RDP-Açores, e citando fonte militar americana, os Chineses pretendem investir na Ilha Terceira em facilidades portuárias para apoio à sua navegação mercante e pretendem ao mesmo tempo ter uma guarnição militar para apoio à frota da MG Chinesa no Atlântico, o que incluiria a presença de aviões. No entanto, tendo em conta que a existe um destacamento militar americano na Base das Lajes, estariam dispostos a colocar os seus militares em outra ilha que não a Terceira.
Afinal a passagem do Primeiro Ministro há cerca de 2 anos e do Presidente da República da China no mes passado pela Ilha Terceira onde se passearam pelas ruas de Angra do Heroísmo, não era tão "inocente" quanto alguns quiseram fazer crer.

Cpts Turlu
 

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Crypter

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Re: BA4 - Base das Lajes
« Responder #48 em: Agosto 14, 2014, 04:42:26 pm »
Uma base chinesa em pleno coração Atlântico???!!!

Os nossos "amigos" burricanos não me parece que fossem gostar muito da ideia.. Aliás, até que ponto iria ser vantajoso para Portugal/Açores ter esse tipo de estrutura??

O pagamento do aluguer??
 

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Lusitano89

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Re: BA4 - Base das Lajes
« Responder #49 em: Setembro 08, 2014, 09:07:36 pm »
Base das Lajes volta a contratar trabalhadores portugueses


Os lugares deixados vagos pelos trabalhadores portugueses na Base das Lajes, na ilha Terceira, nos últimos dois anos vão voltar a ser preenchidos, segundo o líder da Comissão Representativa dos Trabalhadores, João Ormonde.

Nos últimos dois anos, os postos dos trabalhadores portugueses que saíam por morte, invalidez, limite de idade ou opção do trabalhador não estavam a ser substituídos "porque a perspectiva era de despedimento", tendo em conta a intenção dos EUA de reduzirem  sua presença militar na base.

No entanto, a Comissão Representativa dos Trabalhadores (CRT) considerava que esta situação "não era regular", tendo em conta que o processo de redução ainda não tinha sido aprovado. Por isso, denunciou-o ao comandante da 65th Air Base Wing (a base das Lajes, usada pela Força Aérea do EUA).

"A situação anterior era irregular dado que a não reposição das vagas representava uma violação da lei do Orçamento da Defesa norte-americana [de 2014], na medida em que ela dizia que a força não podia ser reduzida e já existiam serviços desactivados, com a retirada de forças militares", frisou João Ormonde, em declarações à Lusa.

Segundo revelou, foram dadas garantias à CRT de que o processo de substituição de trabalhadores, até agora suspenso, será retomado.

João Ormonde disse esperar que esse processo seja feito de forma normal, como se não estivesse em discussão um plano de redução da presença militar nas Lajes, o que deverá implicar a contratação permanente, em postos que eram até agora permanentes.

A Comissão Representativa dos Trabalhadores está, neste momento, a fazer um levantamento das vagas por preencher, mas devem estar em causa "mais de uma dezena".

Segundo revelou hoje a Antena 1/Açores, que avançou a notícia, nas últimas semanas foram já abertos 12 concursos para contratar trabalhadores portugueses.

Segundo o representante dos trabalhadores, está também em aberto a possibilidade de alguns postos de trabalho para civis norte-americanos serem "convertidos" em lugares para portugueses, dada a dificuldade que os Estados Unidos estão a ter em contratar civis norte-americanos para irem para os Açores.

Pelas contas da CRT, a base das Lajes perdeu mais de 70% dos seus trabalhadores civis norte-americanos, devido ao previsível processo de redução da presença militar. A indefinição do processo, a contratação por prazos mais curtos e a proibição de deslocação de famílias está a reduzir a procura dos civis norte-americanos pelos postos na ilha Terceira.

Para João Ormonde, estas decisões são "pequeninas boas notícias", mas "não têm a ver com um retrocesso" no processo de redução da presença norte-americana nas Lajes.

Os EUA anunciaram a intenção de reduzir no ano passado o contingente que têm nas Lajes, em mais de 400 militares e 500 familiares, mas a decisão tem sido adiada devido a várias iniciativas legislativas.

Tal como aconteceu em 2013, o Senado norte-americano deve votar este mês a Lei de Apropriações de Defesa e o Orçamento das Forças Armadas, duas propostas legislativas que adiam novamente a redução do contingente dos EUA nas Lajes.

Segundo a Lei de Apropriações de Defesa (em inglês, Defense Appropriations Bill) da Câmara dos Representantes, "nenhum dos fundos disponibilizados por este ato podem ser usados pelo secretário da Força Aérea para reduzir a estrutura" na base açoriana.

Quanto ao Orçamento das Forças Armadas (em inglês, FY15 National Defense Authorization Act), inclui linguagem que adia qualquer redução na base até 30 dias depois da divulgação do Relatório de Consolidação de Estruturas Europeias, que está em preparação e devia ter sido divulgado em junho.

Para além destas duas iniciativas, está ainda a aguardar discussão a proposta legislativa 'Africa Counter Terrorism Initiative Act', subscrita por 40 congressistas e que sugere deslocar as forças do comando norte-americano para a África (AFRICOM) da Alemanha para o território continental dos Estados Unidos, transformando as Lajes na sua única base avançada.

As últimas informações a que a comissão de trabalhadores das Lajes teve acesso indicam que o estudo sobre as bases norte-americanas na Europa deverá ser entregue às autoridades "até ao fim do mês de Setembro".

No entanto, o representante dos trabalhadores portugueses na base das Lajes salientou que a decisão "não tem de seguir as recomendações do estudo", alegando que espera que sejam tidas em conta, mais do que as características militares, as relações bilaterais entre Portugal e os EUA.

"Temos ainda algumas expectativas", sublinhou João Ormonde.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: BA4 - Base das Lajes
« Responder #50 em: Setembro 24, 2014, 08:37:25 pm »
AFRICOM descarta instalação de unidade avançada na Base das Lajes



O Comando dos Estados Unidos para África (AFRICOM) descarta, para já, a instalação de uma unidade avançada na Base das Lajes, nos Açores, disse hoje o general que comanda aquela força, questionado em Luanda pela agência Lusa. A posição foi assumida pelo general David Rodriguez, que hoje iniciou uma visita de dois dias a Angola, para reforço da cooperação em matéria de segurança regional e marítima, após reunir-se com o ministro da Defesa angolano, João Lourenço.

 posição foi assumida pelo general David Rodriguez, que hoje iniciou uma visita de dois dias a Angola, para reforço da cooperação em matéria de segurança regional e marítima, após reunir-se com o ministro da Defesa angolano, João Lourenço.

"Não vamos neste momento [instalar uma base nas Lajes]. Estamos estabelecidos em Estugarda [Alemanha] e é aí que pretendemos ficar no futuro", disse o comandante do AFRICOM, respondendo à Lusa sobre a possibilidade de instalação de uma base avançada daquele Comando nos Açores, no âmbito na nova estratégia norte-americana para aquela base portuguesa.

Baseado na Alemanha, o AFRICOM é um dos seis comandos geográficos de combate da estrutura do Comando Unificado do Departamento de Defesa dos Estados Unidos.
Os Estados Unidos anunciaram a intenção de reduzir no ano passado o contingente que têm nas Lajes, em mais de 400 militares, mas a decisão tem sido adiada devido a várias iniciativas legislativas.

A redução foi adiada em 2013 devido a uma compromisso orçamental entre democratas e republicanos, conseguido em dezembro. Entretanto, o relatório sobre as estruturas militares norte-americanas na Europa, que inclui uma avaliação da importância da Base das Lajes, está pronto e deve chegar ao secretário de Defesa norte-americano, Chuck Hagel, nas próximas semanas. Uma porta-voz do Pentágono, a tenente-coronel Vanessa Hillman, confirmou, sábado, que o relatório de Consolidação de Estruturas Europeias está pronto, envolvendo "um cuidadoso e deliberado conjunto de recomendações".

O relatório é considerado decisivo para o futuro da base militar das Lajes, na ilha Terceira, nos Açores. Nas próximas semanas, o Senado norte-americano deve votar a Lei de Apropriações de Defesa e o Orçamento das Forças Armadas, duas propostas legislativas que adiam novamente a redução da Base das Lajes até a divulgação deste relatório.

Num segundo momento, as duas câmaras do congresso norte-americano vão conciliar as suas versões, num texto final que será assinado pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, idealmente antes do final do ano.

Ainda a aguardar discussão está também a proposta legislativa 'Africa Counter Terrorism Initiative Act', subscrita por 40 congressistas e que sugere deslocar as forças do comando norte-americano para a África (AFRICOM), da Alemanha, para o território continental dos Estados Unidos, transformando as Lajes na sua única base avançada.

Fonte da Câmara dos Representantes confirmou à agência Lusa que a proposta está a ser analisada pelo Comité das Forças Armadas e que ainda não existe indicação de quando poderá ser debatida por este órgão legislativo.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: BA4 - Base das Lajes
« Responder #51 em: Dezembro 13, 2014, 09:30:08 pm »
Trabalhadores da Base das Lajes consideram «bom sinal» decisão do Congresso dos EUA


O porta-voz dos trabalhadores portugueses da Base das Lajes considerou hoje que o Congresso dos EUA deu um «bom sinal» político ao aprovar um novo adiamento para o corte do contingente militar norte-americano nos Açores.

"Acima de tudo, é um bom sinal", disse à Lusa o presidente da Comissão Representativa dos Trabalhadores Portugueses da Base das Lajes, Bruno Nogueira.
No entanto, sublinhou que é um "sinal político", que revela que a diplomacia está a funcionar, mas que, "no terreno", os trabalhadores sentem e sabem que as autoridades militares têm vontade de avançar com a redução da presença norte-americana na ilha Terceira.

Bruno Nogueira disse que os trabalhadores esperam que as "instituições militares" dos EUA sigam aquilo que está a ser decidido a nível político e que se chegue a uma "solução" para as Lajes que seja "menos gravosa" para os trabalhadores, a ilha Terceira e a relação entre Portugal e os Estados Unidos da América (EUA).
Apesar de a decisão tomada pelo Congresso dos EUA na sexta-feira ser positiva, Bruno Nogueira diz que os trabalhadores das Lajes continuam na expetativa, à espera de saber o teor do relatório sobre as bases norte-americanas na Europa, que já devia estar concluído há meses.

"Vamos continuar a trabalhar neste período que nos foi concedido novamente", disse Bruno Nogueira, vincando que os trabalhadores se mantêm alerta.
O Senado dos Estados Unidos aprovou na sexta-feira o orçamento das Forças Armadas para 2015, que proíbe a redução da estrutura militar norte-americana na Base das Lajes, na ilha Terceira, até à divulgação de um novo relatório.

A Câmara dos Representantes já tinha aprovado o mesmo orçamento na semana passada, ficando agora apenas a faltar a ratificação do documento pelo Presidente Barack Obama para terminar o processo, o que deve acontecer nos próximos dias. O projeto de lei que determina o orçamento das forças armadas norte-americanas, designado National Defense Authorization Act for Fiscal Year 2015, inclui uma emenda sobre as Lajes, iniciativa de um grupo de congressistas ligados a Portugal.

Segundo esta emenda, "a secretaria da Força Aérea não deve reduzir a estrutura na Base Aérea das Lajes até 30 dias depois do Secretário da Defesa concluir o Relatório de Consolidação de Estruturas Europeias", que já está terminado e deveria ter sido divulgado na primavera. Fonte da Câmara dos Representantes garantiu à agência Lusa que este relatório "está atualmente em espera devido aos recentes conflitos na Ucrânia e com o Estado Islâmico" e que "uma data de divulgação ainda não foi estabelecida".

A emenda é idêntica à que foi aprovada no ano passado e adiou a redução do contingente norte-americano nas Lajes, que tinha sido anunciado e envolvia mais de 400 militares e 500 familiares.

Lusa
 

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nelson38899

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Re: BA4 - Base das Lajes
« Responder #52 em: Dezembro 13, 2014, 10:35:34 pm »
Pessoalmente trocava a presença militar americana, por uma doação de 500 milhões de euros em armamento e mais 500 milhões de euros em investimentos, em áreas como um porto de águas profundas para concorrer com Sines, desenvolvimento de industrias para a produção de energias renováveis no mar e finalmente desenvolvimento de industrias na área espacial (controlo de satélites e quem sabe lançamento de foguetões)
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Get_It

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Re: BA4 - Base das Lajes
« Responder #53 em: Dezembro 14, 2014, 12:20:06 am »
A presença militar norte-americana é de facto uma espécie em vias de extinção. Os Açores há muito que perderam o valor estratégico e mesmo em caso de um aumento do tráfico entre os EUA e a Europa/Médio Oriente um contingente bastante pequeno ou simplesmente a FAP ou até mesmo uma empresa privada (contractor). Concordo que os Açorianos, particularmente os trabalhadores das Lajes, deviam era tentar pressionar o governo regional e do continente a investir noutras indústrias ou atrair a presença da ESA em vez de andarem a perder tempo a tentar clonar dinossauros.

Além do desenvolvimento de indústrias de energias renováveis no mar, os Açores também deveriam tentar apostar numa estratégia marítima quer a nível de investigação e industrial, como produtos alimentares, combustíveis e outros materiais. Afinal de contas, anda tudo à anos a ladrar «mar, mar, oceanos, estratégia, mar, mar» sem na realidade fazerem o quer que seja e os Açores também já têm bons centros de investigação e bastantes investigadores.

Militarmente devíamos era tentar "vender" Beja aos norte-americanos, mas mesmo aí vai ser difícil competir com os espanhóis e os cortes orçamentais norte-americanos.

Alternativamente, podíamos dizer f*ck this, criar uma empresa (quer atraindo investidores ou não) na área da aviação para fornecer treino ou apoio a treinos militares e criar algo como os Canadianos fizeram com a Bombardier ao oferecer treino no espaço aéreo Açoriano e treino em Monte Real/Alcochete.

Cumprimentos,
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mafets

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Re: BA4 - Base das Lajes
« Responder #54 em: Dezembro 15, 2014, 12:53:40 pm »
Concordo que as Lajes hoje não têm o peso de outros tempos mas nunca perdera totalmente o valor estratégico, mais não seja pela sua localização entre a Europa e América. Mesmo que os EUA abandonem (algo que ainda não fizeram, mas que certamente algum  dia acontecerá), é preciso ver que os governos republicanos por norma são menos dados a cortes, e que os EUA tem regressado à posteriori a locais que tinham abandonado, como seja Espanha ou as Filipinas. Agora que os sucessivos governos não tem apresentado alternativas aos Americanos, que não "vendem" diversos espaços como por exemplo as Lajes, Alcochete, Beja, quando só esta ultima teve pelo menos 2 interessados, isso é inegável. Depois queixam-se se um dia ficarem com a "criança nos braços".


 




Cumprimentos
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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Lusitano89

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Re: BA4 - Base das Lajes
« Responder #55 em: Janeiro 08, 2015, 05:42:17 pm »
EUA vão retirar 500 militares da Base das Lajes


O Pentágono anunciou esta quinta-feira que vai retirar 500 militares norte-americanos actualmente destacados na Base das Lajes, nos Açores, reduzindo assim o número de tropas em Portugal.

Entre civis e militares, os Estados Unidos vão retirar 485 pessoas da Base das Lajes e ao mesmo tem dispensar 500 dos actuais 900 portugueses que ali trabalham. A mudança será concretizada ao longo deste ano de 2015, e representa uma poupança de 29 milhões de euros (35 milhões de dólares) anuais.

Segundo a agência Reuters,  a medida de Washington faz parte de um plano geral de reestruturação a nível europeu que visa poupar 424 milhões de euros (cerca de 500 milhões de dólares) por ano.

Para além da redução nos Açores, os Estados Unidos vão encerrar uma base aérea em Inglaterra e entregar 14 outras bases aos governos onde elas estão instaladas.

Em Londres, por exemplo, vão ser retirados da base de Mildenhall 3.200 militares. Na Alemanha, "várias instalações" vão ser encerradas e cerca de 300 militares vão ser transferidos para as bases italianas.

Contudo, no fim da reestruturação o nível de militares norte-americanos na Europa vai aumentar algumas centenas.

O secretário da Defesa, Chuck Hagel, explicou que o plano visa "ajudar a maximizar" as capacidades norte-americanas na Europa para que possam "apoiar da melhor forma" os seus parceiros e aliados da NATO.

O embaixador dos Estados Unidos em Portugal agendou para esta quinta-feira uma conferência de imprensa para explicar a decisão tomada em Washington e as consequências na base portuguesa.

Em 2012, uma notícia da Renascença dava conta que uma eventual redução do contingente militar norte-americano na base das Lajes de 640 para 160 poderia ter um impacto de cerca de 10% do PIB da ilha Terceira.

Renascença
 
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Re: BA4 - Base das Lajes
« Responder #56 em: Fevereiro 13, 2015, 05:03:42 pm »
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Re: BA4 - Base das Lajes
« Responder #57 em: Maio 01, 2015, 03:35:28 am »
Comandante Coronel Tito Mendonça da Base das Lajes cria instabilidade no espaço aéreo da Terceira
Citação de: "NO Revista"
Devido às más condições climatéricas que se fazem sentir em São Miguel, vários aviões optaram por se dirigir para a pista do Aeroporto das Lajes.

Hoje de manhã, o voo S4 320 da SATA Internacional ficou a sobrevoar durante mais de uma hora a Base Aérea das Lajes porque não estava a conseguir obter autorização do Coronel Tito Mendonça, responsável por esta mesma unidade, para aterrar em segurança. Contudo, e algumas horas depois, o Coronel autorizou a aterragem do voo S4 320 proveniente de Toronto. Esta indecisão causou algum pânico entre os passageiros deste voo pelo motivo de estar mais de uma hora a sobrevoar os céus da ilha Terceira.

Mais tarde, e devido aos mesmos motivos, um avião da companhia aérea low cost EasyJet (voo U27625)  solicitou o mesmo pedido, sendo que este lhe foi negado. A única saída seria a de declarar uma aterragem de emergência por falta de combustível mas o comandante da aeronave recusou-se a fazer tal declaração, regressando para Lisboa.

Ao início da tarde, o voo FR2623 da companhia aérea Ryanair também requereu a aterragem na Base das Lajes, mas só evocando a aterragem de emergência por low-fuel é que lhe foi autorizado. Se a veracidade desta informação for confirmada, futuramente, e sabendo da instabilidade das nossas condições climatéricas, estas situações poderão ser muito complicadas pois caso o Aeroporto das Lajes e outros aeroportos alternativos não apresentassem condições de segurança para a aterragem de qualquer aeronave, o avião não teria recursos para regressar a Lisboa.

[continua]
Fonte: http://norevista.pt/2015/04/comandante-coronel-tito-mendonca-da-base-das-lajes-cria-instabilidade-no-espaco-aereo-da-terceira/

Cumprimentos,
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NVF

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Re: BA4 - Base das Lajes
« Responder #58 em: Maio 03, 2015, 12:44:40 am »
A ser verdade esta notícia, estamos perante uma situação gravíssima que requer acção imediata por parte do EMFA e do governo da República. Em pleno século XXI, não é aceitável a criação artificial de situações de perigo, devido a um qualquer capricho do pequeno déspota-burrocrata ao comando.
Talent de ne rien faire
 

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Re: BA4 - Base das Lajes
« Responder #59 em: Maio 03, 2015, 12:23:52 pm »
Citação de: "NVF"
A ser verdade esta notícia, estamos perante uma situação gravíssima que requer acção imediata por parte do EMFA e do governo da República. Em pleno século XXI, não é aceitável a criação artificial de situações de perigo, devido a um qualquer capricho do pequeno déspota-burrocrata ao comando.

Não estou dentro do assunto mas, sempre que qualquer avião declara aterragem de emergência, nunca soube de alguém negar a autorização de aterrar, agora os voos normais, devem ter que seguir as regras normais.