Os soldados Indianos, Turcos ou Muçulmanos, faziam uso do Tulwar, a cimitarra curva que associamos aos Árabes e de um arco que lhes permitia atirar flechas a uma distância efectiva entre 400 metros e 50 metros, fora da qual, a arma se tornava inútil. O mosquete que possuía o soldado Português não explica a superioridade, visto que tinha um alcance e rapidez de tiro inferior aos arcos e flechas inimigos. Porém, armado com uma espécie de florete na mão direita e uma curta adaga com guarda-mão em forma de vela, na esquerda, tinha a seguinte estratégia:
Uns 40 soldados, desembarcam para enfrentar uma linha de 300 soldados Indianos posicionados a 400 metros do desembarque, após o que carregavam "loucamente", assim dizem os relatos, em corrida contra o inimigo, vencendo essa distância no mais curto espaço de tempo. Depois, cada um fazendo uso da pequena espada para aparar o previsível ataque inimigo, ao mesmo tempo prendendo-lhe a lâmina, utilizando a espada que assim sobrava para lhe tirar a vida.
Valentia? Alguma. É preciso tomates para correr 400 metros contra 300 gajos que atiram flechas contra nós. Táctica? Bastante. Afonso de Albuquerque era um meste táctico, bem como outros fidalgos que se preparavam toda a vida para fazer a guerra. E algum fervor religioso. A fuga em frente tornou o soldado Português grandemente respeitado e temido nesse tempo.
Assim, foi com apenas 6 naus que Afonso de Albuquerque conquistou a baía de Hormuz a 250 navios Indianos.
Primeiro, fazendo círculo com os seus barcos, que usando o canhão de carregar pela culatra, uma técnica que só se vulgarizou duas centenas de anos mais tarde, que permitia disparar seis vezes mais rapidamente que os canhões de carregar pela boca do inimigo.
Depois, com o conhecimento dos marinheiros Portugueses em emprestar às suas balas de canhão, o efeito que uma pedra arremessada sobre a superfície de um lago, que a projecta muito mais longe. Este efeito nas balas de canhão dava um alcance de 1.800 metros, contra os 700 metros do inimigo, e com tal poder que, por vezes, atravessavam dois barcos inimigos num único disparo.
Por fim, a disposição da artilharia junto à linha de água na nau Portuguesa que possibilitava a técnica anterior, fazia ao mesmo tempo, com que os projécteis atingissem os barcos inimigos também junto à linha de água, logicamente fazendo com que metessem água com facilidade e afundando-se rapidamente.
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isto faz-me lembrar as grandes vitórias do exercito britanico contra ..os pigmeus
ha muitas semelhanças entre as nossas guerras contra os asiaticos e as dos ingleses contra os africanos.
e foram os holandeses e nao os franceses que expulsamos do brasil, graçasd á armada espanhola. 2000 navios espanhois derrotaram 1000 navios holandeses ao largo de pernanbunco uma vez que ortugal tinha poucos meios na altura e ate queria a paz com a holanda. Os nativos e os mestiços que estavam do nosso lado é que nao gostavam dos holandeses e continuaram a lutar e a fazer emboscadas nomeadamente os indios.