Gina,
Eu tendo a resumir estas coisas a um único vector: inteligência emocional.
Nunca tive um patrão que me pagasse tão bem e que tanto respeitasse os meus direitos como a PSP. Quando encontrar faço o mesmo que fiz com os anteriores, mudo-me.
Sem generalizações obtusas nem pretender colar etiquetas em ninguém.
Tenho colegas (dos tais deslocados) que ocupam e aproveitamos os tempos livres (e na policia até há bastantes) das mais variadas formas: praticando desporto, aprendendo musica, frequentando bibliotecas, exposições, estudando, etc, etc… O que não faltam em Lisboa são sítios onde tudo isso é gratuito. Por norma esses não se queixam da vida.
Tenho outros que “aproveitam” o distanciamento da família e do ambiente natural - uns porque pela 1ª vez se vêem com algum dinheiro na mão que possam chamar de seu e outros porque pela primeira vez se viram livre das baias do papá - para fazerem (as primeiras) incursões pelo mundo da prostituição, pelos bares, discotecas, etc… estão sempre aflitos para que termine o turno para irem a correr não se sabe para onde. Esses, decorridos 6 meses, dizem mal da vida, da policia, de tudo e de todos…
A esmagadora maioria nao se enquadra nestes extremos.
joka.