Substituição dos Alpha-jet

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Charlie Jaguar

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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #300 em: Janeiro 31, 2018, 10:46:12 pm »
Decorreu hoje em Beja o último voo do Alpha-Jet ao serviço da Força Aérea Portuguesa.  :'(

https://www.facebook.com/Walkarounds/posts/10156327878329905
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
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Stalker79

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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #301 em: Fevereiro 01, 2018, 11:08:18 pm »
Era ver se o Sr. Ministro não comprava alguns destes para manter a esquadra a funcionar....
Andam por volta dos 10 milhões cada, comprava-se dois por ano para não lhe fazer muita confusão!

 :jok: :nice:







 
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mafets

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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #302 em: Fevereiro 02, 2018, 09:51:00 am »
Os "bifes" andam em saldos. Não se arranja uns Hawk a preço de amigo?  :D :jok:





Saudações  8) :P
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raphael

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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #303 em: Fevereiro 02, 2018, 12:31:56 pm »
Eu gosto da vossa forma de pensar...agora ao custo da frota, dois não dá porque as aeronaves permitem formar novos pilotos, além de formar e manter qualificações dos instrutores...além das aeronaves falta toda a componente de assistência em termos de sobressalentes, motores, etc, simuladores de vôo....por isso é ir multiplicando....
Um abraço
Raphael
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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #304 em: Fevereiro 02, 2018, 01:29:47 pm »
Europa debería ir poco a poco unificando las escuelas militares igual que está haciendo con los AWAC's o el transporte estratégico y Portugal reúne todas las condiciones para ser la escuela de caza.
 

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Charlie Jaguar

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Cabeça de Martelo

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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #306 em: Fevereiro 03, 2018, 12:29:06 pm »
Como já se adivinhava.  ::)

http://expresso.sapo.pt/dossies/diario/2018-02-02-Pilotos-de-F16-vao-aprender-nos-EUA-para-Portugal-poupar-nos-avioes-de-instrucao

Tenho o jornal... e vi essa noticia. A questão que eu coloco é, os quase 2 milhões de euros que é mencionado no texto é por ano ou por aluno?
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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typhonman

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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #307 em: Fevereiro 03, 2018, 02:25:38 pm »
Esperavam o que ?

Mas aposto que vão comprar helis de ataque e reativam a esq 302  8) :o ejejejee
 

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Charlie Jaguar

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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #308 em: Fevereiro 03, 2018, 03:07:56 pm »
Como já se adivinhava.  ::)

http://expresso.sapo.pt/dossies/diario/2018-02-02-Pilotos-de-F16-vao-aprender-nos-EUA-para-Portugal-poupar-nos-avioes-de-instrucao

Tenho o jornal... e vi essa noticia. A questão que eu coloco é, os quase 2 milhões de euros que é mencionado no texto é por ano ou por aluno?

É que, salvo erro, o preço da formação de cada piloto da Força Aérea ronda cerca de um milhão de euros. Agora, de acordo com o que vem escrito no Expresso, se vamos pagar 1,7 ou 1,8 milhões de euros por cabeça pelo facto da formação avançada em aviões a reacção passar a ser feita nos EUA já não há problemas? É preferível gastar mais para fazer lá fora do que adquirir a médio prazo uma frota própria?
« Última modificação: Fevereiro 03, 2018, 03:11:17 pm por Charlie Jaguar »
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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #309 em: Fevereiro 03, 2018, 06:48:32 pm »
Como já se adivinhava.  ::)

http://expresso.sapo.pt/dossies/diario/2018-02-02-Pilotos-de-F16-vao-aprender-nos-EUA-para-Portugal-poupar-nos-avioes-de-instrucao

Tenho o jornal... e vi essa noticia. A questão que eu coloco é, os quase 2 milhões de euros que é mencionado no texto é por ano ou por aluno?

É que, salvo erro, o preço da formação de cada piloto da Força Aérea ronda cerca de um milhão de euros. Agora, de acordo com o que vem escrito no Expresso, se vamos pagar 1,7 ou 1,8 milhões de euros por cabeça pelo facto da formação avançada em aviões a reacção passar a ser feita nos EUA já não há problemas? É preferível gastar mais para fazer lá fora do que adquirir a médio prazo uma frota própria?

Vai ser o motivo para fechar Beja! E mandar os P-3 para Ovar e os A-119 ? para Tancos ou Sintra.

Cumprimentos
 

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Lightning

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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #310 em: Fevereiro 03, 2018, 07:11:49 pm »
Vai ser o motivo para fechar Beja! E mandar os P-3 para Ovar e os A-119 ? para Tancos ou Sintra.

Cumprimentos

Se essa Base ficasse no meio de Lisboa ou Porto acreditava por causa da pressão imobiliária, ou para construir um novo aeroporto como o que vai acontecer com a Base do Montijo, agora no Alentejo? Penso que não existe pressão nenhuma para a FAP sair de lá, o que não falta lá é espaço para a cidade crescer, Se fecharem a Base de Beja é mais uma machada no pouco movimento que a região vai tendo, Quando há exercícios com forças internacionais os poucos hotéis da cidade ficam cheios. Quando a Base do Montijo fechar os helicópteros devem ser transferidos para a Base de Sintra, mas a esquadra dos Epsilon, se não estou em erro possui 16 aeronaves, por sua vez devem ser empurrados de volta a Beja. E o governo até tem falado tanto em descentralização.

Colocarem o que está em na base de Beja e Ovar, teoricamente é possível porque o espaço está disponível, mas há que construir toda uma infraestrutura de apoio que não existe, e o que existe é de pequena dimensão em relação ao que seria necessário, em Beja isso já existe tudo.

Aeródromo de Manobra nº1


Base Aérea nº11 - Beja
 
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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #311 em: Fevereiro 07, 2018, 09:46:28 am »
Assim o pessoal vai habituando-se. Para recordar que em 2006 já éramos uns visionários...  ;D :nice:

http://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/pilotos-aprendem-nos-eua
Citar
Pilotos aprendem nos EUA A Força Aérea Portuguesa (FAP) está a formar pilotos nos Estados Unidos para colmatar o défice crónico destes profissionais – neste momento há um défice de 100 aviadores. O objectivo é qualificar 100 pilotos aviadores até 2011, o que custará um milhão de euros e permitirá garantir a operacionalidade de todas as bases aéreas.

O recurso ao estrangeiro foi a alternativa encontrada pela FAP para “formar mais pilotos em menos tempo”, disse ontem o general Taveira Martins, Chefe de Estado Maior da Força Aérea (CEMFA), à margem das comemorações do Dia da Unidade da Base Aérea de Monte Real (BA-5). A formação dos pilotos está a cargo da Academia da Força Aérea, mas depois os cadetes seguem para os EUA, onde estão durante um ano a completar a qualificação. “Durante a minha permanência como CEMFA procurei que os cadetes, pelo menos durante três cursos, fossem para os EUA. Estão lá um ano e recebem as asas. São pilotos”, explicou o general Taveira Martins. O custo de formação de um piloto militar está calculado em dez mil euros (dois mil contos), mas depois de receber as asas – o que significa estar apto a pilotar um avião – é necessário continuar a formação, nomeadamente para obter a qualificação necessária para operar uma determinada aeronave militar. No caso dos aviões F-16 – os mais modernos da Força Aérea e que estão estacionados na Base Aérea de Monte Real –, quatro pilotos fizeram a sua qualificação nos EUA no ano passado e este ano estão lá outros quatro. “Nós gastamos muito dinheiro na formação e quando eles recebem as asas precisam de um bom enquadramento e de voar muito, para terem as qualificações”, frisou o CEMFA, adiantando que “desde que vêm dos EUA como cadetes até chegarem a capitães da Força Aérea e serem pilotos experimentados gasta-se muito tempo e dinheiro”. O quadro permanente da FAP precisa de 300 pilotos operacionais, mas hoje tem um défice de 100, o que resulta da sua saída para a aviação civil, que se tem acentuado nos últimos anos. A “carência generalizada de pilotos aviadores” foi várias vezes referida pela hierarquia da Força Aérea, que tem demonstrado dificuldade em mantê-los nas suas fileiras. O general Taveira Martins tem a convicção de que “continuarão a sair pilotos” da FAP para a aviação civil, “mas se a situação estiver normalizada, o que acontecerá dentro de cinco anos, não haverá grande problema”. “Até porque já temos muitos pilotos em regime de contrato – a receber formação em Beja – e esses também servirão para contrabalançar todas as saídas”, explicou. “Temos de captar jovens, sem eles não existe Força Aérea, mas tem de haver disciplina, rigor e uma boa qualificação”, afirmou Taveira Martins, concluindo que “a palavra chave é vocação e paixão por isto. Dá para muitos, não dá para alguns”.

Ler mais em: http://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/pilotos-aprendem-nos-eua



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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #312 em: Fevereiro 07, 2018, 01:39:45 pm »
Assim o pessoal vai habituando-se. Para recordar que em 2006 já éramos uns visionários...  ;D :nice:

http://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/pilotos-aprendem-nos-eua
Citar
Pilotos aprendem nos EUA A Força Aérea Portuguesa (FAP) está a formar pilotos nos Estados Unidos para colmatar o défice crónico destes profissionais – neste momento há um défice de 100 aviadores. O objectivo é qualificar 100 pilotos aviadores até 2011, o que custará um milhão de euros e permitirá garantir a operacionalidade de todas as bases aéreas.

O recurso ao estrangeiro foi a alternativa encontrada pela FAP para “formar mais pilotos em menos tempo”, disse ontem o general Taveira Martins, Chefe de Estado Maior da Força Aérea (CEMFA), à margem das comemorações do Dia da Unidade da Base Aérea de Monte Real (BA-5). A formação dos pilotos está a cargo da Academia da Força Aérea, mas depois os cadetes seguem para os EUA, onde estão durante um ano a completar a qualificação. “Durante a minha permanência como CEMFA procurei que os cadetes, pelo menos durante três cursos, fossem para os EUA. Estão lá um ano e recebem as asas. São pilotos”, explicou o general Taveira Martins. O custo de formação de um piloto militar está calculado em dez mil euros (dois mil contos), mas depois de receber as asas – o que significa estar apto a pilotar um avião – é necessário continuar a formação, nomeadamente para obter a qualificação necessária para operar uma determinada aeronave militar. No caso dos aviões F-16 – os mais modernos da Força Aérea e que estão estacionados na Base Aérea de Monte Real –, quatro pilotos fizeram a sua qualificação nos EUA no ano passado e este ano estão lá outros quatro. “Nós gastamos muito dinheiro na formação e quando eles recebem as asas precisam de um bom enquadramento e de voar muito, para terem as qualificações”, frisou o CEMFA, adiantando que “desde que vêm dos EUA como cadetes até chegarem a capitães da Força Aérea e serem pilotos experimentados gasta-se muito tempo e dinheiro”. O quadro permanente da FAP precisa de 300 pilotos operacionais, mas hoje tem um défice de 100, o que resulta da sua saída para a aviação civil, que se tem acentuado nos últimos anos. A “carência generalizada de pilotos aviadores” foi várias vezes referida pela hierarquia da Força Aérea, que tem demonstrado dificuldade em mantê-los nas suas fileiras. O general Taveira Martins tem a convicção de que “continuarão a sair pilotos” da FAP para a aviação civil, “mas se a situação estiver normalizada, o que acontecerá dentro de cinco anos, não haverá grande problema”. “Até porque já temos muitos pilotos em regime de contrato – a receber formação em Beja – e esses também servirão para contrabalançar todas as saídas”, explicou. “Temos de captar jovens, sem eles não existe Força Aérea, mas tem de haver disciplina, rigor e uma boa qualificação”, afirmou Taveira Martins, concluindo que “a palavra chave é vocação e paixão por isto. Dá para muitos, não dá para alguns”.

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Como diziam os romanos, in illo tempore...  ;D
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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #313 em: Fevereiro 07, 2018, 03:31:21 pm »
Não parece de todo errado...porque estava a manter-se uma esquadra para formar 4 a 5 pilotos por ano...o Alpha-Jet só servia para a conversão para aeronaves a reacção, para depois darem o salto para o F-16 ou ficarem como instrutores na 103...
O custo da formação do piloto até pode rondar o milhão de euros em Portugal...e depois o resto? a sustentação da própria esquadra que dá a formação também tem de ser contabilizada.

Se no futuro voltarmos a ter esquadra de formação avançada é relativamente fácil formar instrutores para a mesma.

Parece que "cai o carmo e a trindade" mas não é assim tão grave pois a formação básica mantém-se no Epsilon.
Um abraço
Raphael
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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #314 em: Fevereiro 07, 2018, 04:12:18 pm »
Parece que "cai o carmo e a trindade" mas não é assim tão grave pois a formação básica mantém-se no Epsilon.

E essa é a capacidade que nunca deveremos abdicar!
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