Rios de dinheiro, como já vais gastar no KC-390? Ou o dinheiro funciona de maneira diferente, dependendo da conveniência do argumento.
Quanto ao "avião ridiculamente limitado" e "preço astronómico", são ambos aspectos também associados ao KC-390. Aliás, são mais aplicáveis ao KC-390, do que ao F-35 (até porque o KC custou-nos quase 2 vezes mais do que o valor originalmente prometido, já o F-35 aproxima-se bem mais das estimativas). O F-35 continua a ser superior a qualquer aeronave de geração 4.5 na maioria dos confrontos directos. O F-35 também tem um custo de aquisição equivalente, ou mesmo inferior, aos caças de geração 4.5 actualmente em produção. Onde o F-35 realmente perde, em termos de custos, é nos custos de operação/manutenção da aeronave. Mas também, é espectável, e é uma consequência dos saltos tecnológicos.
Entretanto, eu usei o F-35 apenas como exemplo, para demonstrar que, para "afectar" o PIB de uma forma notória, enquanto se limita a fazer peças, então é preciso fazer peças para um equipamento produzido em grande quantidade. Algo que não se aplica aos actuais programas.
Por outro lado, temos programas nacionais, como os drones da Tekever, os NPOs, as LFCs, e por aí fora, que é quase tudo inteiramente produzido em Portugal, e cujo investimento teria quase retorno total, mas nos quais não se investe mais a sério.