Biba,
Estive a ler o documento e fiquei desiludido.
Acho que é um trabalho fraquito, uma mera compilação de factos históricos e dados que se conseguem com maior ou menor facilidade na Internet. Até os dados sobre os veículos brasileiros (Osorio, Tamoyo, Charrua) eu tinha já há mais de quinze anos de umas edições da Planeta Agostini. E quando havia oportunidade de desenvolver um bocado e colocar opiniões fundamentadas, como o porquê de os tanques serem actualmente tão bem vistos na guerra urbana e não o serem antigamente, o autor passa à frente. Também seria interessante que tivesse dissertado sobre a reorganização, nomeadamente de terem dois tipos de brigadas que são afinal a mesma coisa ou da relocalização das bases, mas mais uma vez silêncio.
E depois há pouco critério com que os dados são colocados, por exemplo nas características definidoras dos modernos carros de combate é incluído o carregador automático, o que é no mínimo discutível (pouca fiabilidade do sistema, redução da elevação ou depressão da arma principal e principalmente redução demasiadada tripulação já muito sobrecarregada). Como disse, é discutível, mas acho que precisamente deveria ser discutido neste documento.
Por fim, certas coisas são ditas de uma forma... Por exemplo, quando fala do Sherman escreve que este foi o tanque mais utilizado pelas forças aliadas. Pedi a uma pessoa (que não sabe nada destas coisas) que lêsse a ver se entendia o mesmo que eu do texto. Isto é, o texto dá a entender que o tanque foi o mais utilizado por ser de qualidade superior. Ora sabemos que longe disso, o Sherman foi o mais utilizado mercê da grande capacidade industrial e logística dos EU.
Seja como for, é sempre bom conhecer mais um link para estas coisas.