Notícias do Exército Brasileiro

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Cabeça de Martelo

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #90 em: Dezembro 07, 2011, 12:07:18 pm »
Cá em Portugal o bichano tem direito a todas as mordomias,  ele é "motorista privado" e tratadora 24 horas por dia em qualquer situação... :twisted:  :lol:





7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Trafaria

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #91 em: Dezembro 07, 2011, 01:37:13 pm »
Do lindo e do bom!
Se fosse cão também me voluntariava para a tropa!  :mrgreen:
::..Trafaria..::
 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #92 em: Dezembro 17, 2011, 04:32:11 am »
Exército apresenta 1º simulador de voo para helicópteros feito no Brasil

Simulador ajuda reduzir custos de treinamento, que antes eram feitos fora do país. Projeto custou R$ 3 milhões e vai treinar 250 pilotos do Exército.

O Exército apresentou o primeiro simulador de voo para helicópteros totalmente desenvolvido no Brasil. O simulador de voo de helicópteros, batizado de 'shefe', foi todo desenvolvido no Brasil e parece uma esfera de quatro metros de diâmetro.

O realismo atinge o nível de qualidade dos melhores simuladores disponíveis no mundo. As imagens reproduzem a topografia de várias regiões brasileiras.

O capitão Fantonelli explica que os instrumentos dão aos pilotos a sensação de comandar um helicóptero. "A sensação é de que está voando mesmo."

O projeto custou R$ 3 milhões e levou quatro anos para ficar pronto. Todos os comandos são processados por um programa de computador, que controla as imagens e os equipamentos chamados de atuadores.

A esfera, que pesa uma tonelada, parece solta no ar. Principalmente com um repórter no comando. "Eu nunca mais vou reclamar do piloto do helicóptero da Globo que faz balançar o Globocop”, fala César Menezes.

Num treinamento de verdade, os sacolejos são de propósito. "Quando ele olha para um equipamento do painel, numa determinada condição de voo, ele vai identificar o comportamento do motor da aeronave exatamente como é o comportamento na realidade”, explica o gerente do projeto, major Marcelo Nunez.

Os treinamentos custavam para o exército US$ 1.700 mil por hora de voo, sem contar viagem e hospedagem, já que o simulador usado até agora, fica na França. Um equipamento vai treinar todos os 250 pilotos da aviação do Exército Brasileiro.

Simulador permite preparar as tripulações para situações de emergência, que não podem ser treinadas no ar porque o risco seria muito grande.

São eles que resgatam vítimas de inundações e deslizamentos de terra e dão apoio a operações como as que foram feitas em favelas do Rio de Janeiro.

“Aviação é experiência, hora de voo. É imprescindível que os pilotos estejam voando mais e com o simulador vamos conseguir fazer isso”, avisa o comandante de aviação do Exército, general Eduardo Diniz.

FONTE: G1 - http://g1.globo.com/jornal-da-globo/not ... rasil.html

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #93 em: Dezembro 17, 2011, 11:49:04 pm »
Avibras recontrata funcionários após fechar contrato com as Forças Armadas

Previsão é abrir 300 novas vagas de emprego até o ano que vem

Funcionários demitidos no início do ano pela Avibras, em São José dos Campos, vivem na expectativa. A empresa fechou um contrato com as Forças Armadas e está recontratando esses trabalhadores.

Marcelo é um dos 150 demitidos pela fábrica durante a crise no início deste ano. Mesmo sendo uma mão de obra especializada, o montador de mísseis teve que se virar com outro emprego. “Dessa última vez que eu saí, é a quinta vez que estou aqui, estava trabalhando como montador de móveis”, conta o operador de produção, Marcelo Campos Mota.

Agora, dez meses depois da dispensa, ele foi chamado de volta e está em um grupo de 20 recontratados. É o primeiro sinal de que as coisas estão melhorando para a Avibras, empresa de São José dos Campos especializada na fabricação de mísseis, plataformas de lançamento e blindados para uso militar. O Sindicato dos Metalúrgicos acredita que a unidade deva voltar a ganhar destaque como geradora de empregos na região.

“A Avibras, que era retaguarda do processo, hoje a médio-longo prazo é o melhor cenário para a região e para os trabalhadores”, afirma Donizete de Almeida, do Sindicato dos Metalúrgicos.

Credito: Reprodução / Rede Vanguarda O projeto do míssil Astro 2020 é a esperança da fábrica, tem como alvo a defesa do território nacional. Ao todo os novos contratos deverão chegar a R$ 1 bilhão. R$ 45 milhões já foram liberados pelo governo federal, e parte desse dinheiro será usada para resolver acertos trabalhistas.

“A utilização desse dinheiro é fundamentalmente para que a gente acerte os salários de final de ano e comece a liquidar os salários atrasados”, explica o presidente da Avibras, Sami Youssef Hassuani.

Os contratos de exportação de produtos militares prometem ajudar, mas a recuperação da Avibras agora está apoiada sobre as encomendas das Forças Armadas Brasileiras. A expectativa é de que, já no ano que vem, os investimentos do Governo Federal recuperem toda a força de produção da fábrica.

“Temos alguns contratos com a Marinha do Brasil, também muito importante para a empresa, com a Aeronáutica do Brasil. Acreditamos que só com esses contratos poderemos continuar recontratando no início do ano, numa faixa de até 50 novos empregos. Nossa expectativa é de criarmos até 300 novos empregos em 2012”, afirma o presidente da Avibras.

VIDEO: [/b]

FONTE: Vnews

OBS: É o míssil ar-ar A-Darter Aos 1:18m do vídeo?
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Re: Exército Brasileiro
« Responder #94 em: Dezembro 18, 2011, 12:13:51 am »
Citação de: "SantaCatarinaBR"
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É um missil ar-ar A-Darter aos 1:18m?

Imagens retiradas do vídeo:


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Re: Exército Brasileiro
« Responder #95 em: Dezembro 18, 2011, 12:18:03 am »
Parece ser o que está escrito na lateral.
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #96 em: Janeiro 04, 2012, 12:46:24 pm »
Citar


PORTARIA NORMATIVA Nº 3.885-MD, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011.
Dispõe sobre o estabelecimento de Requisitos Operacionais Conjuntos (ROC) para os produtos de defesa comuns às Forças Armadas e suas aquisições.

O MINISTRO DE ESTADO DA DEFESA, no uso das atribuições que lhe confere o inciso I do parágrafo único do art. 87 da Constituição Federal, e tendo em vista o disposto no inciso XVII do art. 1º do Anexo I do Decreto nº 7.364, de 23 de novembro de 2010, no Decreto nº 6.703, de 18 de dezembro de 2008, e na Portaria Normativa nº 1.065-MD, de 28 de junho de 2010, resolve:

Art. 1º Ficam aprovados os Requisitos Operacionais Conjuntos (ROC) das Forças Armadas anexos a esta Portaria Normativa.

Art. 2º As aquisições dos fuzis de que trata esta Portaria Normativa serão realizadas pelas respectivas Forças e coordenadas pelo Ministério da Defesa.

Art. 3º Os Comandos das Forças Armadas deverão revogar os dispositivos afetos ao que dispõe esta Portaria Normativa.

Art. 4º Esta Portaria Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
ANEXO I

REQUISITOS OPERACIONAIS CONJUNTOS (ROC) DO FUZIL LEVE DAS FORÇAS ARMADAS (ROC – Nº 01/ 2011)

TÍTULO

FUZIL LEVE CALIBRE 5,56 milímetros – Fz Lv Cal 5,56 mm

DESCRIÇÃO DOS REQUISITOS

Os requisitos abaixo foram obtidos pela consolidação das características operacionais e técnicas comuns de emprego das três Forças Armadas constantes em suas documentações orientadoras e normativas após reuniões de coordenação realizadas no Ministério da Defesa, em 2011.

Os requisitos estão divididos em absolutos, desejáveis e complementares. Os absolutos são obrigatórios no armamento e seus acessórios. Os desejáveis, não obrigatórios, devem ser buscados no armamento pelo incremento da operacionalidade e por proporcionarem maior flexibilidade e conforto ao atirador. Podem, até, já estar implementados, valorizando o item avaliado. Os complementares, não obrigatórios ou desejáveis, valorizam a escolha do armamento sem desequilibrar sua avaliação (ex: escolher a cor do polímero em azul).

a. Absolutos (RA)

1) Ter calibre 5,56 mm e poder usar os cartuchos padrão OTAN (5,56 mm x 45 mm) em seus variados tipos (comum, perfurante, traçante, lançamento de granadas de bocal e festim).

2) Ser empregado em combate sob quaisquer condições climáticas e ambientais existentes na área operacional do continente, devendo inclusive permitir o funcionamento imediato após imersão em água doce ou salgada.

3) Ser fácil e rapidamente desmontado e montado, para manutenção de limpeza ou correção, sem o auxílio de ferramentas.

4) Possuir índice de disponibilidade, em operações, acima de 90%.

5) Ser portátil e de emprego individual.

6) Ser alimentado por carregador, com capacidade mínima de 30 cartuchos.

7) Possuir alça de mira que possibilite o ajuste do tiro, com regulagem de incrementos de no máximo 100 metros, abrangendo, no mínimo, de 0 a 200 metros.

8 ) A massa de mira deve possuir dispositivo que permita sua proteção e possibilite o enquadramento inicial do alvo.
9) Possuir dispositivos que permitam as correções do tiro em alcance e direção, sem a utilização de ferramentas especiais.

10) Possuir suporte padrão que permita a acoplagem de acessórios e dispositivos ópticos e optrônicos de tiro e observação (tipo dovetail dimensions trail ou trail interface system ou MIL-SPEC 1913 ou trilhos Picatinny).

11) Poder acoplar acessório lançador de granadas 40 mm x 46 mm (OTAN) e outras.

12) Possuir bandoleira de transporte, regulável, que proporcione o transporte a tiracolo ou em bandoleira, com conforto e auxilie durante a tomada da pontaria e o disparo.

13) Possuir quebra-chamas que possa ser utilizado, também, para o lançamento de granadas de bocal (AP/AC) e poder fixar supressor de ruídos de tiro (silenciador).

14) Ter comprimento total, com coronha estendida e sem baioneta, que não ultrapasse 900 mm.

15) Ter comprimento, com a coronha rebatida e/ou recolhida e sem baioneta, que não ultrapasse 700 mm.

16) Ter peso, com o carregador vazio, do tipo reto ou do tipo curvo, e sem acessórios, que não ultrapasse 3.500 gramas.

17) Ter alcance de utilização para a execução dos tiros com precisão, sem o uso de dispositivos ópticos e optrônicos de, pelo menos, 200 metros.

18) Ter alcance útil, capaz de causar dano a um combatente, pelo menos, na faixa de 200 a 600 metros.

19) Ser a força necessária para pressionar a tecla do gatilho e a realizar o disparo, entre 30 e 40 Newtons.

20) Possuir guarda-mato para proteção da tecla do gatilho.

21) Apresentar as seguintes cadências, mínimas, de tiro:
a) técnica: 600 tiros por minuto;
b )prática em tiro contínuo: 100 tiros por minuto; e
c) prática em tiro intermitente: 60 tiros por minuto.

22) Possuir seletor de tiro de fácil utilização com, no mínimo, as posições de tiro automático, tiro intermitente e posição de segurança, podendo a seleção ser feita com uma única mão.

23) Ter dispositivo que possibilite o encurtamento do fuzil sem impedir o acionamento do seletor de tiro previsto no RA no 22 ou a execução do tiro.

24) Ter dispositivo que impeça o disparo se não houver o completo trancamento da arma ou ocorrer qualquer anormalidade no mecanismo de disparo, de alimentação ou carregamento.

25) Possuir dispositivo que possibilite a colocação e a retirada do carregador com uma única mão.

26) Possuir alavanca de manejo, com punho pouco saliente, ergonômica, que permita o engatilhamento inicial e o manejo, para abertura ou fechamento da caixa da culatra. Durante o tiro, a alavanca deverá permanecer imóvel.

27) Apresentar funcionamento normal, quando utilizado sob condições adversas, como chuva, areia, água (doce e salgada) etc.

28) Possuir punho, coronha, guarda-mão e chapa da soleira de forma anatômica e de material resistente a impactos e refratário ao calor.

29) Todas as peças devem possuir resistência contra corrosão provocada pelos diversos meios encontrados no teatro de operações.

30) Todas as peças, metálicas ou não, devem ser foscas para evitar a reflexão de qualquer fonte de luz.

31) Possuir acessório que permita a utilização dos cartuchos de festim, possibilitando a realização do tiro nas mesmas condições constantes do RA no 22.

32) Possuir, como acessório, material para limpeza.

33) Possuir local para acondicionar o material de limpeza.

34) Possuir ferramentas, equipamentos e dispositivos calibradores, conforme definido no manual técnico, para todos os escalões, identificando-os conforme o uso por escalão, em condições de acompanhar as primeiras unidades distribuídas à tropa.

35) Não permitir o disparo acidental, mesmo quando carregado e destravado, em quedas de até 2 metros de altura.

36) Cano com vida útil, mínima, de 6.000 tiros.

37) Possuir baioneta ou faca-baioneta e respectiva bainha com dispositivo de fixação no equipamento individual.

38) Possibilitar o tiro com a baioneta ou faca-baioneta, fixada no fuzil.

39) Possuir manuais de operação, técnicos e outros, em língua portuguesa.

40) Possuir catálogo de suprimento contendo número do fabricante, discriminação e desenhos de todas as peças, componentes e sobressalentes, escrito em língua portuguesa.

41) Possuir protetor do gatilho (guarda-mato) de dimensões suficientes para uso de luvas.

b. Desejáveis (RD)

1) Possibilitar o uso de carregadores de maior capacidade.

2) Sistema de pontaria com pontos impregnados de material fosforescente à prova de água e dos produtos de lubrificação, para realizar visada em condições de pouca luminosidade.

3) Ter a possibilidade de ser transportado de forma equilibrada com apenas uma das mãos.

4) Possuir acessório adicional para municiar, de forma rápida, os carregadores.

5) Cano da arma com tratamento interno para aumentar a vida útil e facilitar a limpeza.

6) Possuir seletor de tiro conforme RA no 22 acrescido de posição para rajada de 3 tiros.

7) Não permitir ignição espontânea de cartucho na câmara por aquecimento do cano.

8 ) Permitir que o atirador empunhe o fuzil através do “spot” ou “stock weld” mesmo que utilize dispositivos ópticos e optrônicos de tiro e observação.

9) Possuir um dispositivo que permita ao usuário controlar, mesmo em poucas condições de luminosidade, a quantidade de cartuchos existentes no carregador.

10) Possuir seletor de tiro e alavanca de manejo, para canhoto e destro.

11) Possuir acessório que possibilite acoplar os carregadores entre si, formando conjunto capaz de ser carregado na arma.

12) Possuir proteção na janela de ejeção do estojo, que não permita a entrada de material estranho no interior do fuzil.

c. Complementares (RC)

1) Poder ser confeccionado com o polímero em cores peculiares das Forças.

2) Possuir estojos de lona personalizados ou outro material para cada Força, para transporte dos carregadores e com dispositivo de fixação no equipamento individual.

3) Permitir a customização de seus acessórios.

ANEXO II

REQUISITOS OPERACIONAIS CONJUNTOS (ROC) DO FUZIL MÉDIO DAS FORÇAS ARMADAS (ROC – Nº 02/ 2011)

TÍTULO

FUZIL MÉDIO CALIBRE 7,62 milímetros – Fz Cal 7,62 mm

DESCRIÇÃO DOS REQUISITOS

Os requisitos abaixo foram obtidos pela consolidação das características operacionais e técnicas comuns de emprego da Marinha do Brasil e Exército Brasileiro constantes em suas documentações orientadoras e normativas após reuniões de coordenação realizadas no Ministério da Defesa, em 2011.

Os requisitos estão divididos em absolutos, desejáveis e complementares. Os absolutos são obrigatórios no armamento e seus acessórios. Os desejáveis, não obrigatórios, devem ser buscados no armamento pelo incremento da operacionalidade e por proporcionarem maior flexibilidade e conforto ao atirador. Podem, até, já estar implementados, valorizando o item avaliado. Os complementares, não obrigatórios ou desejáveis, valorizam a escolha do armamento sem desequilibrar sua avaliação (ex: escolher a cor do polímero em azul).

a. Absolutos (RA)

1) Ter calibre 7,62 mm e poder usar os cartuchos padrão OTAN (7,62 mm x 51mm) em seus variados tipos: comum, perfurante, traçante, lançamento de granadas de bocal e festim.

2) Ser empregado em combate sob quaisquer condições climáticas e ambientais existentes na área operacional do continente, devendo inclusive permitir o funcionamento imediato após imersão em água doce ou salgada.

3) Ser fácil e rapidamente desmontado e montado, para manutenção de limpeza ou correção, sem o auxílio de ferramentas.

4) Possuir índice de disponibilidade, em operações, acima de 90%.

5) Ser portátil e de emprego individual.

6) Ser alimentado por carregador, com capacidade mínima de 20 cartuchos.

7) Possuir alça de mira que possibilite o ajuste do tiro, com regulagem de incrementos de no máximo 100 metros, abrangendo, no mínimo, de 0 a 200 metros.

8 ) A massa de mira deve possuir dispositivo que permita sua proteção e possibilite o enquadramento inicial do alvo.

9) Possuir dispositivos que permitam as correções do tiro em alcance e direção, sem a utilização de ferramentas especiais.

10) Possuir suporte padrão que permita a acoplagem de acessórios e dispositivos ópticos e optrônicos de tiro e observação (tipo dovetail dimensions trail ou trail interface system ou MIL-SPEC 1913 ou trilhos Picatinny).

11) Poder acoplar acessório lançador de granadas 40 mm x 46 mm (OTAN) e outras.

12) Possuir bandoleira de transporte, regulável, que proporcione o transporte a tiracolo ou em bandoleira, com conforto e auxilie durante a tomada da pontaria e o disparo.

13) Possuir quebra-chamas que possa ser utilizado, também, para o lançamento de granadas de bocal (AP/AC) e poder fixar supressor de ruídos de tiro (silenciador).

14) Ter comprimento total, com coronha estendida e sem baioneta, que não ultrapasse 1100 mm.

15) Ter comprimento, com a coronha rebatida e/ou recolhida e sem baioneta, que não ultrapasse 850 mm.

16) Ter peso, com o carregador vazio, do tipo reto ou do tipo curvo, e sem acessórios, que não ultrapasse 4.500 gramas.

17) Ter alcance de utilização para a execução dos tiros com precisão, sem o uso de dispositivos ópticos e optrônicos de, pelo menos, 200 metros.

18) Ter alcance útil, capaz de causar dano a um combatente, pelo menos, na faixa de 200 a 600 metros.

19) Ser a força necessária para pressionar a tecla do gatilho e a realizar o disparo, entre 30 e 40 Newtons.

20) Possuir guarda-mato para proteção da tecla do gatilho.

21) Apresentar as seguintes cadências, mínimas, de tiro:
a) técnica: 600 tiros por minuto;
b )prática em tiro contínuo: 100 tiros por minuto; e
c) prática em tiro intermitente: 60 tiros por minuto.

22) Possuir seletor de tiro de fácil utilização com, no mínimo, as posições de tiro automático, tiro intermitente e posição de segurança, podendo a seleção ser feita com uma única mão.

23) Ter dispositivo que possibilite o encurtamento do fuzil sem impedir o acionamento do seletor de tiro previsto no RA no 22 ou a execução do tiro.

24) Ter dispositivo que impeça o disparo se não houver o completo trancamento da arma ou ocorrer qualquer anormalidade no mecanismo de disparo, de alimentação ou carregamento.

25) Possuir dispositivo que possibilite a colocação e a retirada do carregador com uma única mão.

26) Possuir alavanca de manejo, com punho pouco saliente, ergonômica, que permita o engatilhamento inicial e o manejo, para abertura ou fechamento da caixa da culatra. Durante o tiro, a alavanca deverá permanecer imóvel.

27) Apresentar funcionamento normal, quando utilizado sob condições adversas, como chuva, areia, água (doce e salgada) etc.

28) Possuir punho, coronha, guarda-mão e chapa da soleira de forma anatômica e de material resistente a impactos e refratário ao calor.

29) Todas as peças devem possuir resistência contra corrosão provocada pelos diversos meios encontrados no teatro de operações.

30) Todas as peças, metálicas ou não, devem ser foscas para evitar a reflexão de qualquer fonte de luz.

31) Possuir acessório que permita a utilização dos cartuchos de festim, possibilitando a realização do tiro nas mesmas condições constantes do RA no 22.

32) Possuir, como acessório, material para limpeza.

33) Possuir local para acondicionar o material de limpeza.

34) Possuir ferramentas, equipamentos e dispositivos calibradores, conforme definido no manual técnico, para todos os escalões, identificando-os conforme o uso por escalão, em condições de acompanhar as primeiras unidades distribuídas à tropa.

35) Não permitir o disparo acidental, mesmo quando carregado e destravado, em quedas de até 2 metros de altura.

36) Cano com vida útil, mínima, de 6.000 tiros.

37) Possuir baioneta ou faca-baioneta e respectiva bainha com dispositivo de fixação no equipamento individual.

38) Possibilitar o tiro com a baioneta ou faca-baioneta fixada no fuzil.

39) Possuir manuais de operação, técnicos e outros, em língua portuguesa.

40) Possuir catálogo de suprimento contendo número do fabricante, discriminação e desenhos de todas as peças, componentes e sobressalentes, escrito em língua portuguesa.

41) Possuir protetor do gatilho (guarda-mato) de dimensões suficientes para uso de luvas.

b. Desejáveis (RD)

1) Possibilitar o uso de carregadores de maior capacidade.

2) Sistema de pontaria com pontos impregnados de material fosforescente à prova de água e dos produtos de lubrificação, para realizar visada em condições de pouca luminosidade.

3) Ter a possibilidade de ser transportado de forma equilibrada com apenas uma das mãos.

4) Possuir acessório adicional para municiar, de forma rápida, os carregadores.

5) Cano da arma com tratamento interno para aumentar a vida útil e facilitar a limpeza.

6) Possuir seletor de tiro conforme RA no 22 acrescido de posição para rajada de 3 tiros.

7) Não permitir ignição espontânea de cartucho na câmara por aquecimento do cano.

8 ) Permitir que o atirador empunhe o fuzil através do “spot” ou “stock weld” mesmo que utilize dispositivos ópticos e optrônicos de tiro e observação.

9) Possuir um dispositivo que permita ao usuário controlar, mesmo em poucas condições de luminosidade, a quantidade de cartuchos existentes no carregador.

10) Possuir seletor de tiro e alavanca de manejo, para canhoto e destro.

11) Possuir acessório que possibilite acoplar os carregadores entre si, formando conjunto capaz de ser carregado na arma.

12) Possuir proteção na janela de ejeção do estojo, que não permita a entrada de material estranho no interior do fuzil.

c. Complementares (RC)

1) Poder ser confeccionado com o polímero em cores peculiares das Forças.

2) Possuir estojos de lona personalizados ou outro material para cada Força, para transporte dos carregadores e com dispositivo de fixação no equipamento individual.

3) Permitir a customização de seus acessórios.

(Esta Portaria se encontra publicada no DOU nº 241, de 16 DEZ 11 – Seção 1).



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7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #97 em: Março 06, 2012, 10:56:15 am »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #98 em: Abril 05, 2012, 11:05:56 am »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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« Responder #99 em: Maio 11, 2012, 06:32:40 pm »
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Re: Exército Brasileiro
« Responder #100 em: Maio 24, 2012, 05:52:28 pm »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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« Responder #101 em: Junho 22, 2012, 05:57:26 pm »
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Jornada Doutrinária CMS Carro de Combate dos RCB Por Roberto Caiafa / Helio Higuchi / Paulo Roberto Bastos 22/6/2012

O Futuro dos RCB em Discussão


O Futuro dos RCB em Discussão
 
Entre os dias 18 e 22 de junho, o Comando Militar do Sul (CMS), realizou um seminário com o objetivo de discutir a futura viatura a ser adotada pelos seus três Regimentos de Cavalaria Blindado (RCB), discutindo as características táticas que a viatura deverá possuir para poder realizar as missões sob a responsabilidade da unidade de choque das Brigadas de Cavalaria Mecanizada.


A mística da Cavalaria avançando pelos Pampas Gaúchos - Centro de Instrução de Blindados


Simulador Sintético do Leopard 1A5, Cento de Instrução de Blindados

Atualmente, o Exército Brasileiro (EB) possui quatro RCB, sendo três deles no Rio Grande do Sul (4º RCB, em São Luiz Gonzaga; 6º RCB, em Alegrete; e 9º RCB, em São Gabriel), e um no Mato Grosso do Sul (20º RCB, em Campo Grande), este subordinado ao Comando Militar do Oeste (CMO).

Com o programa Leopard 1A5 BR, o EB planejava padronizar sua frota de carros de combate (CC) com o blindado alemão Leopard 1, pois os novos 1A5 iriam equipar os Regimentos de carros de Combate (RCC). Os 1Be (conhecido no EB como Leopard 1A1), seriam transferidos para os RCB e os M60A3 TTS seriam baixados. Porém, devido à rápida obsolescência e inoperância dos Leopard 1Be, cuja operacionalidade ficou restrita a poucas dezenas, insuficientes para equipar quatro RCB, os planos tiveram que ser mudados. Pensou-se em diminuir o numero de blindados nos RCC para poder compor os RCB com os 1A5, mas as exigências contratuais de manutenção desses veículos, estabelecidas com a Krauss-Maffei Wegman (KMW), tornaram essa proposta inviável. A solução encontrada foi manter em funcionamento 28 CC M60A3 TTS, no 20º RCB, e equipar os RCB do Sul com 36 Leopard 1Be (12 para cada).


Leopard 1Be (foto: Roberto Caiafa)

O problema para o CMS, além da reduzida quantidade de veículos nas unidades, é a baixa disponibilidade pelo mau estado de conservação dos carros, bem como a impossibilidade de obter peças sobressalentes, sobretudo no sistema de estabilização do canhão (do modelo SABCA, que equipou somente os Leopard 1 utilizados na Bélgica).
 
Assim, o EB alocou uma verba de R$ 2 milhões para a revitalização desses CC, para conseguir manter um grau mínimo de operacionalidade. Entretanto, ficou patente que aquele valor é insuficiente para a recuperação dos 36 blindados, pois foi orçado um custo individual de R$ 200 mil. Durante o seminário foram debatidas as dificuldades quanto aos Leopard 1Be e como melhor aproveitar aqueles recursos. Por outro lado, no dia 20, terceira jornada do evento, a KMW apresentou quatro propostas que não deixaram de surpreender:


(Foto: Roberto Caiafa) O veículo blindado Boxer na versão de transporte de infantaria

1ª. Aquisição de um lote de blindados KMW Boxer 8X8, equipados com canhão de 105mm,  a qual foi recusada pelo fato de se entender que o veículo do RCB deverá ser sobre lagartas;


Leopard 2A4 (foto: KMW)

2 Adquirir um lote de CC Leopard 2A4, de segunda mão, e recuperados pela KMW, nos mesmos moldes dos 1A5, que seriam transferidos para os RCC, enquanto que os 1A5 passariam para os RCB. Isso também foi declinado pela quase unanimidade dos presentes, devido ao alto custo operacional e pelas dimensões desses veículos;


Leopard 1A5 (Foto: Exército Brasileiro)

3°. Adquirir mais um lote de 120 CC Leopard 1A5, de segunda mão, metade oriunda dos estoques ainda existentes na Alemanha (informação que causou surpresa, pois teoricamente não existiria mais nenhum) e o restante de um terceiro país (provavelmente Grécia, Itália ou Turquia), que também seriam recuperados pela KMW, como os atuais. Esta oferta foi a que mais agradou;


Protótipo conceito de carro médio de combate de até 40 toneladas apresentado pela KMW (foto: Roberto Caiafa)

4º. E, a mais surpreendente, o desenvolvimento conjunto, entre a KMW e o EB, nos moldes do PFBMR, e a fabricação, lá em Santa Maria, de uma nova família de blindados sobre lagartas, incluindo um CC médio (40/45 toneladas), equipado com um canhão de 105mm, que teria um alto grau de comunidade de peças com o Leopard 1. Para melhor ilustrar foram apresentados slides sobre uma proposta similar apresentada no passado.


A proposta envolve o desenvolvimento e fabricação em Santa Maria, RS (Foto: Roberto Caiafa)


Uma nova família de blindados desenvolvida no Brasil, a proposta da KMW (fotos: Roberto Caiafa)


Apesar de diversas ideias e conclusões terem sido tiradas desses cinco dias, deve-se lembrar que esse seminário foi criado por um comando operacional e não pelo gestor.  Portanto, as conclusões dali emanadas não têm o peso de uma decisão, levando apenas as discussões a uma esfera mais abrangente, apresentando soluções. É esperar para ver o que o futuro trará.

http://www.tecnodefesa.com.br/materia.php?materia=238

A solução 3 e 4 são de todo as preferidas.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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SantaCatarinaBR

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #102 em: Julho 28, 2012, 04:01:13 am »
SantaCatarinaBR - Uma reporter visita a fabrica da imbel e atira com o novo fuzil imbel ia2 (SBT)

Conheça a fábrica que produz e testa armas usadas pelo Exército Brasileiro e pelo FBI

Unidade da Imbel em Itajubá fabrica dispositivos, armas e equipamentos para forças policiais de todo o mundo

Cintia Godoy - TV Alterosa

18 de julho de 2012 — As armas usadas pelo Exército e pelas polícias de vários estados brasileiros são testadas em Minas Gerais. Itajubá, no Sul do estado, abriga uma das cinco sedes da Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel) espalhadas pelo território nacional. A fábrica produz munições, explosivos e equipamentos de comunicação, além de armamento leve e pesado.

Reprodução TV Alterosa

Repórter se arriscou na pontaria

O principal cliente da Imbel é o Exército Brasileiro, seguido pelas forças policiais de várias unidades da Federação. A empresa, vinculada ao Ministério da Defesa, foi fundada há 70 anos e exporta equipamentos para os Estados Unidos e países da Europa, África e Ásia. Um dos dispositivos fabricados na cidade mineira foi escolhido como arma oficial do FBI, a principal agência de serviço secreto norte-americana.

A repórter Cintia Godoy esteve na unidade da Imbel em Itajubá e revela detalhes sobre esta fábrica de excelência mundial em armamentos. Assista:

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Daniel

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #103 em: Agosto 13, 2012, 12:28:30 pm »
Brasil só tem munições para uma hora de guerra
Exército sem capacidade de resposta, alertam generais


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O Brasil só tem munições para uma hora de guerra, segundo uma reportagem da Globo, divulgada nesta segunda-feira. Desde 2008, então com Lula da Silva no poder, a situação militar pouco evoluiu, mesmo depois de assinado um plano de Estratégia Nacional de Defesa (END), que previa o reequipamento das Forças Armadas, visando, simultaneamente, o assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.

O Exército, que possui o maior efetivo entre as três forças (203 mil militares), está em situação de degradação, com munições disponíveis para apenas uma hora de guerra, segundo relato dos generais.

Este braço armado, por exemplo, usa a mesma espingarda automática, o FAL (Fuzil Automático Leve), há mais de 45 anos. Por motivos estratégicos, os militares não divulgam o total em stock, mas mais de 120 mil unidades terão mais de três décadas de uso.

Carros, barcos e helicópteros são, também, escassos nas bases militares. O nível de obsolescência dos meios de comunicações ultrapassa os 92 por cento, sendo que mais de 87 por cento dos equipamentos nem pode ser mais usado, segundo um documento a que a Globo teve acesso.

E nem a roupa escapa. Até ao início de 2012, as fardas dos recrutas eram importadas da China e desbotavam após poucas lavagens.

A Estratégia Nacional de Defesa considera prioritárias a proteção da Amazónia, o controlo das fronteiras e o reequipamento das tropas, no sentido de garantir mobilidade e rapidez na resposta a qualquer risco, mas a defesa cibernética e recuperação da artilha antiaérea também estão entre as principais preocupações.

Apenas este ano vai ser testado o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), que visa vigiar mais de 17 mil quilómetros de fronteiras com dez países. O teste ocorrerá na fronteira do Mato Grosso do Sul com o Paraguai e Bolívia.

O ministro da Defesa, Celso Amorim, já disse que quer elevar gradualmente os gastos com defesa para a média dos demais países do Brics (Rússia, Índia e China), que é de 2,4%, de modo a que o Brasil possa ter maior peso no cenário internacional.

«Perdemos a nossa capacidade operacional e a obsolescência é grande. Por isso, um dos nossos projetos visa a recuperação da capacidade operacional. Até 2015, deveremos receber 10 biliões de reais só para isso [quatro mil milhões de euros», revelou o general Schneider Filho, responsável pelos estudos da END no Estado-Maior do Exército.

Relativamente às munições, o general Maynard Marques de Santa Rosa, ex-secretário de Política, Estratégia e Assuntos Internacionais do Ministério da Defesa, e que passou recentemente à reserva, garantiu que o Brasil «possui munições para menos de uma hora de combate».

«A quantidade que temos sempre foi a mínima. Ela quase não existe, principalmente para pistolas e espingardas automáticas. Os carros de combate e grande parte do armamento foram comprados nas décadas de 70, 80. Existe uma ideia errada de que não há ameaça. Mas se ela surgir, não teremos tempo para reagir», alertou o general Carlos Alberto Pinto Silva, ex-chefe do Comando de Operações Terrestres (Coter), que coordena todas as tropas do país.

«Nos últimos anos, o Exército só tem conseguido adquirir o mínimo de munição para a instrução. Os sistemas de guerra eletrónica (rádio, Internet e celular), a artilharia e os blindados são de geração tecnológica superada. Mais de 120 mil espingardas automáticas têm mais de 30 anos de uso. Não há recursos suficientes», defendeu Santa Rosa.

 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #104 em: Agosto 13, 2012, 02:23:25 pm »
Planos de submarinos nucleares... caças de nova geração...
E a realidade é um porta-aviões sem aviões e um exército sem munições...  :N-icon-Axe:
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