O documento refere ainda que o Paquistão "solicitou informações sobre configuração e 'upgrades' estruturais das aeronaves", tendo o Estado português enviada "as informações solicitadas" além de ter sugerido "possíveis datas de visita às OGMA (Indústria Aeronáutica de Portugal S.A)".
É natural que o Paquistão esteja curioso, os nossos F-16A/B possuem capacidade de ataque (os MLU) enquanto que os F-16A/B Paquistaneses não tem.
Apenas os F-16C/D de que há poucos (18 contra 54, com 14 F-16C/D adicionais encomendados, os F-16C/D estão em fase de entrega).
Por este motivo tem que manter os seus Mirage V no activo dado serem os mais capazes para missões de ataque.
O Paquistão está interessado em reduzir o nº de tipos de aeronaves de combate no activo. Presentemente há 4 tipos diferentes com 2 variantes cada:
Chengdu F-7/Nanchang A-5C (mig-19 chines), Mirage III/V (ROSE), F-16A/B block15/F-16C/D block 52+, JF-17 Thunder
O objectivo é passar para 3 tipos, eliminando os Mirage III/V
Uma hipotese é o Chengdu FC-20, mas obviamente que o reforço da frota F-16 está sempre em cima da mesa.
Portugal deveria aliás aproveitar, realizar os restantes MLU a expensas da PAF (Paquistão) e vender todos os Peace Atlantis II com MLU.
Com o encaixe financeiro poderia realizar os MLU a toda a frota Peace Atlantis I.
No limite poderia aliás vender toda a frota F-16 e adquirir F-16C/D para MLU daquí a uns anos.