No distante Ano da Graça de 1994, por questões de trabalho tive a oportunidade de visitar o Palácio de Belém e de ter visto, nos jardins (Jardim Colonial) na altura obscenamente abandalhado, um barracão-garagem literalmente atulhado de documentos relativos ao Ultramar e certamente sobre outros assuntos mais. Amontoados, espalhados de forma abjecta e perfeitamente indecente. Aliás, o "polígono presidencial" que incluiria o Palácio da Chalheta e mais um pseudo-quartel ou garagem/tasca/porra-qualquer da GNR era todo ele um monumento ao desleixo.