O Brasil na era FHC era tão respeitado internacionalmente que certa fez o ministro das relações exteriores do Brasil deve que tirar os sapatos falar com a alta cupula de Washigton, eis o grande respeito da era FHC.
Essa é a imagem que a esquerda brasileira passou do FHC e qua ajudou a colocar o Lula na presidência.
Se você perguntasse na altura a europeus, já para não falar de portugueses, o Fernando Henrique Cardodo foi o primeiro presidente do Brasil com «pose de Chefe de Estado».
Trata-se de um intelectual, que podia falar ao mesmo nível de qualquer outro.
É mentira dizer que o Lula inaugurou uma nova era de Brasil respeitado no mundo.
O primeiro a divulgar uma imagem europeia e mais sofisticada do Brasil foi o FHC.
Fernando Henrique tinha, como creio que o Serra também tem, uma ideia para o Brasil que é muito mais moderna que a do Lula e certamente que a da actual presidente-eleita.
O Brasil não é um país que se deve opor aos Estados Unidos ou à Europa. Isso é «papo» de esquerdista barbudo, que acredita em maluquices marxistas.
O Brasil é um país que faz parte do que se chama Mundo Ocidental e os seus valores são os mesmos de países como a Alemanha, a França. Portugal ou a Italia.
É por isso que levar o Brasil para o lado do Fidel Castro e do Ahmadinejad, foi um gigantesco tiro no pé.
Também tinha muito receio da Dilma, mas nas últimas entrevistas dela vislumbrei algo diferente da administração Lula
O problema, é que esse também foi o posicionamento do Lula. Do ponto de vista económico, as politicas continuaram a ser politicas muito próximas do neo-liberalismo. Em Portugal por exemplo, as politicas sociais e laborais brasileiras que não foram alteradas pelo Lula da Silva seriam consideradas fascistas.
Se o Lula viesse governar Portugal, o Partido Comunista e o Bloco de Esquerda acusavam-no de Salazarista e explorador da classe operária.
O problema, são as visões de politica externa do PT, e friso, do PT e não do Lula, que levaram a uma grande perda de prestígio internacional no fim de mandato.
Junto das opiniões públicas, especialmente na Europa, estar de braço dado com os ditadores de Cuba não é muito bem visto.
O Brasil não ganha absolutamente NADA com isso, apenas perde, especialmente em termos de prestigio e respeito junto de quem conta.